Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Barroso rebate matérias do The Economist que criticaram Moraes

Presidente do STF disse que texto de publicação britânica 'corresponde mais à narrativa dos que tentaram o golpe de Estado' do que à realidade do Brasil

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 abr 2025, 19h27 - Publicado em 20 abr 2025, 16h24

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso rebateu, através dos canais oficiais da Corte, as reportagens da publicação britânica The Economist que criticaram o ministro Alexandre de Moraes. Além de afirmar que o texto do periódico estrangeiro “corresponde mais à narrativa dos que tentaram o golpe de Estado do que ao fato real de que o Brasil vive uma democracia plena”, Barroso também disse que “quase todos os ministros do tribunal já foram ofendidos pelo ex-presidente”.

Na última quarta-feira, 16, o The Economist publicou duas reportagens bastante críticas a Moraes, afirmando que ele teria uma “concentração excessiva de poder” e que, no Brasil, os ministros do Supremo seriam como “celebridades”. Os textos não têm a assinatura de nenhum repórter. Em um deles, aparece a informação de que a apuração foi feita em Brasília. Com os títulos “A Suprema Corte brasileira está em julgamento” e “O juiz que pode controlar a internet”, as matérias criticam as decisões do STF que derrubaram e perfis e publicações em redes sociais por classificá-los como “antidemocráticos”.

“A reportagem narra algumas das ameaças sofridas pela democracia no Brasil, embora não todas. Entre elas se incluem a invasão da sede dos três Poderes da República por uma multidão insuflada por extremistas; acampamentos de milhares de pessoas em portas de quartéis pedindo a deposição do presidente eleito; tentativa de atentado terrorista a bomba no aeroporto de Brasília; e tentativa de explosão de uma bomba no Supremo Tribunal Federal. E, claro, uma alegada tentativa de golpe, com plano de assassinato do presidente, do vice-presidente e de um ministro do tribunal”, diz a nota de Barroso.

Em outro trecho, ele defende que “foi necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições, como ocorreu em vários países do mundo, do leste Europeu à América Latina”. Barroso defendeu a suspensão do X, que foi ordenada pelo descumprimento de decisões judiciais, e o julgamento de Bolsonaro na Primeira Turma da Corte, e não no plenário, com os onze ministros. 

Barroso relembrou os episódios de ataque do ex-presidente Jair Bolsonaro aos magistrados do STF e elogiou o trabalho feito por Moraes, relator dos casos que envolvem o ex-presidente. “Quase todos os ministros do tribunal já foram ofendidos pelo ex-presidente. Se a suposta animosidade em relação a ele pudesse ser um critério de suspeição, bastaria o réu atacar o tribunal para não poder ser julgado. O ministro Alexandre de Moraes cumpre com empenho e coragem o seu papel, com o apoio do tribunal, e não individualmente.”

A resposta de Barroso finaliza com uma crítica ao texto do The Economist, dizendo que seu teor seria enviesado e alinhado à narrativa pró-golpe de Estado. “O enfoque dado na matéria corresponde mais à narrativa dos que tentaram o golpe de Estado do que ao fato real de que o Brasil vive uma democracia plena, com Estado de direito, freios e contrapesos e respeito aos direitos fundamentais”, disse o presidente do STF.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.