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Auxiliar de Dino consegue no STF acesso a mensagens vazadas da Lava Jato

Wadih Damous, secretário nacional do Consumidor, foi citado em chats e pediu a Dias Toffoli extensão de decisão do ex-ministro Ricardo Lewandowski

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 Maio 2024, 00h16 - Publicado em 15 jul 2023, 10h12

Secretário nacional do Consumidor no Ministério da Justiça, comandado por Flávio Dino, o ex-deputado federal Wadih Damous (PT) conseguiu nesta sexta-feira, 14, uma decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que lhe garantiu acesso às mensagens trocadas por ex-integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato no Telegram. O conteúdo foi hackeado e vazado em 2019 e apreendido pela Polícia Federal na Operação Spoofing, naquele ano.

O despacho de Toffoli estendeu a Wadih Damous uma decisão do ex-ministro Ricardo Lewandowski que havia concedido ao presidente Lula acesso ao material, em 2020. O ministro determinou à 10ª Vara Federal do Distrito Federal, onde o material está armazenado, que forneça a Damous as mensagens que lhe digam respeito, “com a devida preservação do conteúdo dos documentos de caráter sigiloso”.

O ministro atendeu a um pedido da defesa de Wadih Damous, que apontou mensagens dos procuradores da Lava Jato citando-o. Em um grupo do Telegram, um dos integrantes, chamado Paulo, possivelmente Paulo Roberto Galvão, escreveu “Wadih damous era suplente e agora o titular voltou… Será q tem material p investigação contra ele?”. “Roberson MPF”, provavelmente o procurador Roberson Pozzobon, responde que “ele ‘embaraçando” na investigação do Lula” e “mas autos não estão conosco”.

“Esse fdp merece grade… e qdo quiser colaborar vamos virar as costas pq ele disse q preso não faz espontaneamente. rs”, escreveu em seguida Athayde Ribeiro. O ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato e ex-deputado federal, Deltan Dallagnol, também comentou sobre Damous: “Tem sim o projeto que propôs caracteriza embaraço à inv kkk”.

Os advogados do auxiliar de Dino sustentaram a Toffoli que, nos diálogos, “fica clara a intenção dos procuradores de perseguir o Peticionário como inimigo, inclusive destacando sua atuação como Deputado Federal ao demonstrar que sabiam que ‘era suplente e agora o titular voltou’, em clara insinuação sobre criminalizar a atividade legislativa”. Além disso, conforme a defesa, a conversa sugere que poderia haver algum inquérito sigiloso contra Damous.

O acesso às mensagens, deste modo, se daria para “salvaguardar direitos” do petista, “pleitear diligências investigativas, e “adotar medidas judiciais tanto no âmbito cível quanto no criminal contra os envolvidos”.

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