Relâmpago: Assine Digital Completo por 1,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Ausente em ato de Bolsonaro, Moro defende anistia na internet

'Não estarei em Copacabana, mas essa é minha posição', publica ex-juiz da Lava Jato

Por Redação 16 mar 2025, 13h38

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) usou as redes sociais para defender o projeto de anistia aos presos pelos atentados de 8 de janeiro de 2023. Embora afirme ser apoiador da pauta, ele não participou da manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro que ocorreu neste domingo, 16, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

“Ninguém concorda com a invasão de prédios públicos e o vandalismo, mas as punições, com até 17 anos de prisão, são excessivas e arbitrárias”, publicou o ex-juiz da Operação Lava Jato em seu perfil no X (ex-Twitter). “Não estarei em Copacabana, mas essa é minha posição”, acrescentou o senador.

Ex-ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro, Moro acumula uma trajetória de idas e vindas na relação com o ex-presidente. Em 2020, ele deixou o cargo que havia assumido dezesseis meses antes, disparando acusações contra o então presidente por suposta interferência política na Polícia Federal. “Tenho que preservar minha biografia”, declarou o ex-juiz à época de sua demissão.

Continua após a publicidade

Após deixar o ministério, Moro chegou a enviar o vídeo de uma reunião ministerial ao Supremo Tribunal Federal, alegando que a gravação teria provas da tentativa de intervenção de Bolsonaro na corporação. A própria PF, no entanto, concluiu que não houve irregularidades cometidas pelo ex-presidente, e o caso não gerou consequências para o capitão.

Dois anos depois de romper com o bolsonarismo, porém, Moro anunciou publicamente o apoio à reeleição do ex-chefe nas eleições presidenciais de 2022, ano em que se elegeu senador pelo estado do Paraná, afirmando que a escolha se deu por ser “contra o projeto de poder do PT”. O endosso foi bem-recebido por Bolsonaro: “Tá superado tudo. Passado é passado”, disse o ex-presidente sobre a relação turbulenta com seu ex-ministro.

Em entrevista recente a VEJA, Moro condenou o vandalismo praticado pela multidão no 8 de janeiro, mas disse não ver indícios de ligação entre a quebradeira e a trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro. “A meu ver, ali foi uma multidão que fez um ato tresloucado, reprovável, mas dizer que aquilo foi parte de um plano de golpe é um pouquinho difícil e não existem provas sobre isso”, afirmou.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ECONOMIZE ATÉ 88% OFF

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.