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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Ato pela anistia tem batom inflável e uso errôneo de ‘Ainda Estou Aqui’

Manifestantes começam a chegar para acompanhar ex-presidente, que pede anistia aos presos do 8/1 e tenta permanecer no páreo para 2026

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 abr 2025, 14h58 - Publicado em 6 abr 2025, 12h53

Horas antes do início oficial da manifestação convocada por Jair Bolsonaro na avenida Paulista neste domingo, 6, as ruas já começaram a ser tomadas por pessoas usando verde e amarelo e diversas referências ao tema da anistia dos condenados pelo 8 de janeiro — bandeira principal da manifestação, que pede liberdade aos radicais presos por invadir e depredar as sedes dos Três Poderes em Brasília.

Perto do trio elétrico em que Bolsonaro deve discursar, há um grande batom inflável com os dizeres “anistia já”. O artefato é uma referência ao caso da cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, que foi condenada a catorze anos de prisão por participar da tentativa de golpe. Ela escreveu “perdeu mané” com batom na estátua da Justiça, na frente do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso dela tem sido usado como símbolo da bandeira da anistia aos golpistas. Após o aumento da pressão feita pelos bolsonaristas, a Corte a colocou em prisão domiciliar por conta dos dois filhos pequenos que ela tem.

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Os manifestantes que já ocupam a Paulista também espalham fotos das pessoas condenadas e presas pelo 8 de janeiro — entre elas, há alguns cartazes com a foto do tenente-coronel Mauro Cid, cuja delação premiada foi a espinha dorsal da investigação da tentativa de golpe.

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Há cartazes também com referências ao filme Ainda Estou Aqui, que conta a história de Eunice Paiva, esposa do ex-deputado Rubens Paiva, assassinado pela Ditadura Militar. Há fotos dos radicais presos com o título do filme sobre eles, colocando as duas situações contraditórias no mesmo patamar — lembrando que, os manifestantes do 8 de janeiro estavam defendendo o retorno da ditadura ao apoiar um golpe de estado.

Manifestantes chegam na avenida Paulista pedindo anistia aos presos do 8 de janeiro
Manifestantes chegam na avenida Paulista pedindo anistia aos presos do 8 de janeiro (./VEJA)

A manifestação deste domingo repete o mote da que aconteceu em Copacabana no dia 16 de março. O pano de fundo, além da questão da anistia, é uma demonstração de força política de Bolsonaro, que batalha para se manter no páreo na disputa de 2026. Inelegível e com grandes chances de ser condenado criminalmente no STF pela tentativa de golpe, ele pretende lançar uma candidatura mesmo que na pendência de recursos judiciais.

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