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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

As (boas) avaliações sobre Haddad entre políticos e empresários graúdos

Ministro da Fazenda está em alta no início da gestão, embora haja ponderações pela falta de resultados concretos e limitações pelo PT

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 Maio 2023, 16h06 - Publicado em 15 Maio 2023, 12h15

NOVA YORK — Como mostra reportagem de VEJA desta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em alta entre a classe política que se relaciona com o governo Lula, incluindo a cúpula do Congresso, e também entre boa parte dos integrantes da nata do empresariado nacional. A medida da aprovação ao início do trabalho de Haddad na Fazenda pôde ser aferida em Nova York na semana passada, onde diversos eventos reuniram poderosos e donos do dinheiro.

As avaliações, feitas aberta ou reservadamente a VEJA sobre a condução do Ministério da Fazenda por Fernando Haddad, foram amplamente positivas. Tanto empreendedores quanto parlamentares ressaltam a capacidade de diálogo de Haddad, a “blindagem” que ele tem conferido à pasta a respeito de influências heterodoxas, sobretudo de lideranças do PT, o modo como tem administrado a crise com o Banco Central e, por fim, a ponderação do texto do arcabouço fiscal, principal objetivo legislativo do governo no primeiro semestre.

Durante o Brazil Investment Forum, organizado pelo LIDE, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), destacou as boas relações com o ministro e se referiu ao arcabouço como “um texto que já veio equilibrado”. “Não me canso de ressaltar a capacidade de diálogo do ministro Haddad, sua força de abertura para que essas conversas aconteçam”, disse Lira, que vem criticando fortemente a articulação política do governo Lula. Relator da reforma administrativa e líder da maioria na Câmara, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), interlocutor frequente da equipe econômica, ecoa o que é dito reservadamente por outros parlamentares a respeito da gestão Haddad, sobretudo diante dos temores iniciais de que ele seria somente um mero preposto do pensamento de Lula. “Todos diziam que seria uma coisa, mas está sendo outra”, disse Ribeiro a VEJA.

Entre empresários graúdos, as avaliações vão no mesmo sentido. “Ele está muito presente, esteve com o IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), está dialogando com os empresários”, disse à reportagem no evento do LIDE Luiza Trajano, do Magazine Luiza, citando a entidade da qual é conselheira e que defendeu a taxação de compras em empresas digitais, como Shein e Shopee — o governo acabou voltando atrás na medida, diante da repercussão negativa do anúncio. “Os sinais com Haddad são positivos, o que gera mais preocupação é, por exemplo, a atuação de Aloizio Mercadante no BNDES”, disse uma executiva de um fundo de investimentos durante evento organizado pelo Financial Times.

Outro ponto elogiado foi a indicação do secretário executivo do ministério, Gabriel Galípolo, para a Diretoria de Política Monetária do Banco Central. “Vamos sentir falta de Galípolo porque ele fazia um bom ‘leva e traz’ entre o PT, o Congresso e a cabeça do Haddad, é um bom articulador”, diz reservadamente um executivo graduado do mercado financeiro.

Em contrapartida, no entanto, alguns empreendedores veem alguma limitação à atuação do ministro e são mais cautelosos ao analisarem o trabalho de Haddad. “A posição dele de ministro da economia do governo do PT é difícil. Há coisas que ele até quer fazer, mas não pode”, afirma a mesma fonte. “A interlocução e as sinalizações têm sido boas, mas é muito cedo, ainda não houve resultados concretos”, pondera um executivo do ramo de papel e celulose.

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