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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Acusado de não defender Bolsonaro, MBL é hostilizado no Rio e SP

Na capital paulista, Polícia Militar precisou intervir e deteve membros do grupo Direita SP; em Copacabana, um homem agrediu um militante do MBL

Por Da Redação Atualizado em 1 jul 2019, 02h00 - Publicado em 30 jun 2019, 19h46

O MBL (Movimento Brasil Livre), que foi um dos principais articuladores dos movimentos de rua que levaram ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), sofreu neste domingo, 30, durante os atos pelo país a favor do ministro Sergio Moro, da Operação Lava Jato e do governo Jair Bolsonaro.

Militantes do grupo, que não haviam participado do ato anterior de apoio a Bolsonaro, no dia 26 de maio, foram criticados em ao menos duas capitais – Rio de Janeiro e São Paulo. Na ocasião, a manifestação não foi endossada até por alguns líderes bolsonaristas porque tinham em suas pautas ataques ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional.

Na capital paulista, o carro de som do MBL, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), chegou a ser hostilizado por dezenas de militantes do grupo Direita SP – a principal crítica é que o MBL não apoia o governo Jair Bolsonaro.

A Polícia Militar teve que agir e deteve alguns membros do Direita SP. Horas depois, o MBL publicou em suas redes sociais um “agradecimento” para a PM por ter agido na ocasião.

Atos MBL
(Reprodução/Reprodução)

“Seguranças do MBL atacaram nossos integrantes. Eles foram lá cobrar o comportamento de não dizerem que apoiam o Bolsonaro. O MBL é oportunista”, disse Edson Salomão, presidente do Direita SP.

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“Nós temos fotos e vídeos que já identificaram os agressores. Os vídeos mostram que eles foram lá e começaram a agressão”, responde Renato Battista, coordenador nacional do MBL.

Segundo ele, o escritor Olavo de Carvalho teria dito na quarta-feira, 26, que os manifestantes deveriam agredir o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), do MBL, nas manifestações. “A gente não puxa o saco do Bolsonaro”, finalizou o dirigente do MBL.

Rio

Em Copacabana, integrantes do MBL não foram bem recebidos por um grupo minoritário que também se manifestava em ato pró-Moro no final da manhã deste domingo, 30, em Copacabana, no Rio. Um deles foi agredido por um manifestante que estampava as palavras “Direita Rio de Janeiro” em sua camiseta. O grupo segurava a faixa “MBL Vocês não nos representam… MuKIMrana”.

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De acordo com o coordenador do MBL no Rio, Renato Borges, um boletim de ocorrência deve ser feito ainda nesta tarde. “O MBL colocou o seu caminhão de som na Avenida Atlântida para manifestar em defesa da Lava Jato. Uma minoria organizada veio nos hostilizar, proferiu ofensas, partiu para a agressão física e a Polícia Militar logo veio e retirou o agressor”, relata.

(Com Estadão Conteúdo)


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