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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A vaga no TCE-RJ que pode impactar a sucessão de Cláudio Castro em 2026

Cenário político de 2026 deve interferir em escolha de conselheiro na metade deste ano

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jan 2025, 14h08 - Publicado em 7 jan 2025, 11h26

Em maio, o conselheiro José Maurício de Lima Nolasco, do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, irá se aposentar e liberar uma almejada cadeira na Corte de Contas estadual. O governador Cláudio Castro (PL) não precisa definir imediatamente quem ocupará a vaga e deve “cozinhar” a decisão por algum tempo, segundo aliados. No entanto, a decisão, que deve acontecer apenas na metade do ano, já movimenta os bastidores da política fluminense. A escolha de Castro tem um grande potencial de influenciar quem irá sucedê-lo no comando do governo estadual.

Dois nomes despontam entre os principais candidatos para ocupar a vaga de Nolasco. O secretário de Governo de Castro, Rodrigo Abel, e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar (União Brasil). Outra ambição de Bacellar, porém, é ser governador, e aí se abre uma nova disputa por quem será o candidato do grupo político de Cláudio Castro nas eleições de 2026. O vice-governador Thiago Pampolha (MDB) se coloca como um dos candidatos. Após trocas de rusgas até a metade de 2024, Castro, Pampolha e Bacellar reabriram o diálogo, mas todos estão cientes das ambições do vice-governador e do presidente da Alerj. Como mostrou reportagem de VEJA, recentemente, eles estiveram juntos em um churrasco na fazenda do deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ) — o ex-presidente Jair Bolsonaro também estava lá.

Em meio ao segundo mandato, o governador não poderá concorrer novamente e cogita uma vaga para o Senado. Caso concorra, deve se licenciar até março de 2026. Nesse período, quem assumiria o governo seria Pampolha — na sequência da linha sucessória aparece Bacellar. Os meses à frente do governo antes do início da campanha são vistos como cruciais para eleger um candidato do grupo político de Castro. O sucessor teria de mostrar uma postura diferente do atual governador, que está com a gestão desgastada e mal avaliada. Outro pré-candidato entre os aliados de Castro seria o deputado federal e ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Dr. Luizinho (PP) — ocorre que um escândalo de transplante de órgãos infectados com HIV complicou as chances do parlamentar, que corre por fora nessa disputa.

Quem quer que seja o candidato governista deve ter como principal concorrente o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), que saiu fortalecido após as eleições municipais, que venceu no primeiro turno. No entanto, o voo de Paes ao governo do estado não é tão simples, já que ele encontraria dificuldades em obter votos no interior e, mesmo na região metropolitana, deve dividir apoio de eleitores com outros candidatos.

À esquerda, o PT já lançou a candidatura de Fabiano Horta, mas há quem diga que não passa de uma pressão para futuras composições. À direita, ninguém duvida que Bolsonaro possa até 2026 decidir que o melhor caminho é ungir um candidato a governador, o que mudaria todo o tabuleiro político. Por enquanto, pesquisas mostram que o eleitor fluminense deve optar por um candidato de centro.

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