Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A relação de amor e ódio entre o MBL e o bolsonarismo

Grupo de direita apoiou o atual presidente em 2018, mas vem defendendo o impeachment de Bolsonaro nos últimos anos

Por Da Redação
7 mar 2022, 10h39

De apoiadores a grupo de oposição, a relação do Movimento Brasil Livre (MBL) com o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por altos e baixos. O grupo, que foi fundado na onda das manifestações de rua em 2013, ganhou repercussão ao apoiar o impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016 e elegeu parlamentares em 2018 de mãos dadas com o bolsonarismo, mas agora realiza atos contra Bolsonaro.

O MBL endossou o apoio ao bolsonarismo durante as eleições de 2018, especialmente no segundo turno, por acreditar que o atual presidente seria uma alternativa melhor do que Fernando Haddad, candidato do PT — um partido contra o qual o MBL nasceu. Na época, mais de uma foto circulou nas redes com Bolsonaro rodeado por integrantes do grupo, como os eleitos deputado federal Kim Kataguiri e deputado estadual Arthur do Val, ambos do Podemos de São Paulo.

O grupo começou a pular fora do barco no primeiro semestre de governo. Kataguiri foi o primeiro a dizer, em maio de 2019, que o presidente estaria “indo para o abismo” e “levando com ele seus seguidores mais fanáticos”. Desde então, a relação só piorou, a ponto do MBL realizar manifestações em apoio ao impeachment de Bolsonaro. Em algumas delas, foi sugerida até a união com partidos de esquerda, também favoráveis à abertura do processo.

Nos capítulos mais recentes, o MBL abraçou o pré-candidato do Podemos, Sergio Moro, que também virou desafeto de Bolsonaro ao abandonar o governo e acusar o presidente de interferência no comando da Polícia Federal. Hoje, Moro é o presidenciável apoiado pelo grupo.

O apoio só ficou desgastado após o ex-juiz romper com Arthur do Val em decorrência das falas machistas durante a viagem do deputado estadual à Ucrânia. Mesmo assim, na queda de braço, foi o deputado que abriu mão de sua pré-candidatura ao governo de São Paulo. No episódio, Bolsonaro também aproveitou para criticar o integrante do MBL, chamando sua frase de “asquerosa”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.