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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A ofensiva do pastor Silas Malafaia contra a prisão de Braga Netto

Líder da Assembleia de Deus usa as redes sociais para defender general detido no último sábado

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 dez 2024, 23h33 - Publicado em 17 dez 2024, 19h42

Pelo segundo dia seguido, o pastor Silas Malafaia publicou vídeos para condenar a prisão preventiva do general Walter Braga Netto. Malafaia tem se apoiado na crítica de juristas para condenar a detenção do general de quatro estrelas, medida que o pastor considera “vergonhosa e injusta”. A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para a prisão de Braga Netto afirma que o militar estaria obstruindo as investigações sobre a trama golpista para manter Jair Bolsonaro como presidente após perder as eleições de 2022.

Segundo a Polícia Federal, as novas provas contra Braga Netto foram obtidas nos depoimentos mais recentes do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, em 21 de novembro e 5 de dezembro; em uma documento encontrado na mesa do coronel Flávio Peregrino, principal assessor de Braga Netto, na sede do PL e conversas do ex-candidato a vice-presidente com Mauro Lorena Cid, pai do ex-ajudante de ordens e general quatro estrelas, assim como Braga Netto.

Na segunda-feira, 16, o pastor, um dos principais líderes da Assembleia de Deus, defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro nunca quis dar um golpe de Estado e que a decisão que decretou a detenção preventiva de Braga Netto é uma “farsa”. Ele usa o argumento do jurista Rodrigo Chemin para dizer que não houve materialidade nas provas usadas contra Braga Netto. “Conversa entre dois generais, de um ano e meio atrás, não é fato novo, nem tampouco é fato concreto. Conversa não é fato concreto”, disse Malafaia.

O pastor argumentou ainda que o inquérito foi concluído há mais de dez dias, e que mais de trinta pessoas foram indiciadas e, portanto, não poderia se obstruir uma investigação que já terminou – mesmo argumento usado por Bolsonaro em manifestação no X, no dia da prisão de Braga Netto. No entanto, no dia em que Braga Netto foi preso, novas provas foram colhidas em endereços ligados ao general e ao coronel Peregrino. Além disso, a Procuradoria-Geral da República pode pedir novas diligências.

Na terça-feira, 17, Malafaia se remete a um vídeo do jurista Ives Gandra, publicado na manhã desta terça-feira. O advogado defende que, segundo decisão de 2019 do ministro Gilmar Mendes, do STF, prisões preventivas não podem ser baseadas em delação premiada. Gandra é o mentor intelectual de uma interpretação difundida entre bolsonaristas sobre o artigo 142 da Constituição, em que as Forças Armadas são o “poder moderador” e, portanto, poderiam intervir em momentos de caos.

Na defesa a Braga Netto, Malafaia não perdeu a chance de atacar um de seus alvos preferenciais: o ministro Alexandre de Moraes. “Isso é um abuso de poder do ditador da toga para promover perseguição política”, criticou o líder evangélico.

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