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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A nova — e inusitada — dor de cabeça para o doleiro Lúcio Funaro

Um dos principais personagens presos pela Operação Lava Jato, ele foi arrastado para um polêmica em condomínio de São Paulo

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jul 2024, 15h15 - Publicado em 22 ago 2022, 11h52

O operador financeiro Lúcio Funaro, acusado, preso e delator na Operação Lava Jato, foi condenado em 2018 a 24 anos de prisão devido a um esquema criminoso montado na Caixa Econômica Federal, mas ficou pouco tempo na cadeia devido às informações que prestou ao Ministério Público Federal. No mesmo processo, o ex-deputado Eduardo Cunha também foi sentenciado a 24 anos de detenção. Atualmente livre, o doleiro (assim como Cunha) foi envolvido em outro processo, desta vez por culpa de terceiros.

Em abril deste ano, a juíza Daniela Dejuste de Paula, da 29° Vara Cível de São Paulo, determinou que o empresário Stephano Bruno Pinto da Costa, filho e herdeiro da Universidade Brasil, fosse expulso do condomínio de alto padrão onde mora, no Itaim Bibi, em São Paulo, por sucessivas festas no imóvel durante a pandemia. Funaro é o dono do apartamento de 400 metros quadrados e também foi arrolado na ação como réu. Uma unidade no pedaço não sai por menos de 5 milhões de reais.

Segundo o Condomínio Monreale, Stephano, que já foi chamado de “rei do camarote” pela vida de baladas por São Paulo e pela Europa, promoveu mais de trinta confraternizações entre agosto de 2019 e o fim de 2021. Em algumas delas havia mais de 80 convidados, fora os funcionários. Para a magistrada que determinou a saída do rapaz do prédio, “o locatário apresenta conduta incompatível com as regras da convenção de condomínio e com a civilidade esperada de um morador de condomínio edilício”. Além de determinar a expulsão dele do local, ainda aplicou uma multa de 25 000 reais. 

Os dois réus da ação, locador e locatário, dizem que as reclamações foram feitas por apenas um dos moradores e que os barulhos não foram aferidos. Ambos entraram com recurso na segunda instância. O caso ainda não foi levado a julgamento pelos desembargadores.

Universidade Brasil.

Em 2019, a Polícia Federal prendeu José Fernando Pinto da Costa, dono do conglomerado Uniesp e da Universidade Brasil. Ele foi para a cadeia junto com seu filho, Sthefano Costa, e outras dezoito pessoas, entre executivos e funcionários. As acusações foram de fraudes na concessão de financiamento estudantil. O caso segue em tramitação na Justiça.

Os investigadores apreenderam em endereços ligados a ele e à instituição dois aviões, um helicóptero, uma lancha, três jet skis e mais de trinta carros, incluindo modelos Jaguar, Mercedes e Land Rover.

As ações penais e atos processuais correlatos (interceptações telefônica, medidas cautelares e colaboração premiada) envolvendo o Sr. José Fernando Pinto da Costa foram extintas por falta de justa causa, conforme decisão judicial proferida pela 1ª Vara Federal de Jales/SP

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