A má notícia para a popularidade de Lula no Nordeste
Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mosta que avaliações positivas e negativas para o governo Lula estão empatadas no Maranhão

Um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira, 14, traz uma notícia preocupante para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dados obtidos através da entrevista de 1.548 moradores do estado do Maranhão mostram que as boas e más avaliações do petista estão praticamente empatadas. O nordeste sempre foi um reduto eleitoral do PT, onde a sigla sempre contou sua vitória como certa.
De acordo com a pesquisa, a soma das avaliações ótima e boa do governo federal é de 38,9%, enquanto a de ruim e péssima é de 38,3% — dados que simbolizam praticamente um empate. A aprovação do governo PT continua, ainda que ligeiramente, positiva: 53,2% dos entrevistados aprovam o governo, contra 44,8% que desaprovam. Ainda há 2,1% dos entrevistados que não souberam ou não quiseram respoder. O índice de desaprovação é maior entre os hmens (50,5% dos insatisfeitos) e dos mais jovens (55,%), entre dezesseis e 24 anos.
Outra pesquisa divulgada nesta sexta, pelo Instituto Datafolha, mostra que a popularidade do governo Lula vem caindo e, neste momento, chegou ao pior patamar desde 2003, superando até o nível na época do escândalo do Mensalão, que colocou vários figurões do PT no banco dos réus.
Governo estadual
O mesmo levantamento acende um sinal verde para o governador Carlos Brandão (PSB). Ele, que foi deputado federal e vice-governador antes de ser eleito em 2022, tem a gestão aprovada por 63% dos entrevistados, versus 33,1% de desaprovação. Os índices de avaliações ótima e boa totalizam 43,6% dos entrevistados, enquanto os que categorizam o governo de Brandão como ruim e péssimo, 22,9%. Os picos de aprovação do governador estão entre as mulheres (68,4% dos que estão contentes com a sua administração) e pessoas mais velhas, com mais de sessenta anos (65,9%).
Perfil da amostra
Do total dos 1.548 entrevistados, 751 são homens e 797 são mulheres. A grande maioria (85,6% ou 1.325 pessoas) têm até o ensino médio, enquanto 14,4% (223 pessoas ouvidas no levantamento) têm curso superior. Pouco mais da metade (56,7%) está no mercado de trabalho e são pessoas economicamente ativas (PEA).