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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A estratégia de Lula para impulsionar seus candidatos a governador

Pesquisas mostram que candidatos nos maiores colégios eleitorais do país ganham impulso quando identificados como apoiados pelo ex-presidente

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 Maio 2022, 16h23 - Publicado em 27 Maio 2022, 15h39

Líder nas pesquisas de intenção de voto, que apontam até a possibilidade de uma vitória em primeiro turno na eleição presidencial, como o mais recente Datafolha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) naturalmente funciona como um ótimo cabo eleitoral de candidatos a governador, como mostra reportagem de VEJA desta semana.

Segundo pesquisas Genial/Quaest de maio, os candidatos apoiados por ele nos quatro maiores colégios eleitorais do país avançam nos números quando identificados com o petista: o ex-ministro Fernando Haddad (PT) passa de 30% para 39% em São Paulo, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) sobe de 30% para 43% em Minas Gerais e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), de 27% para 40% no Rio de Janeiro. O salto mais impressionante é do candidato do PT na Bahia, o ex-secretário Jerônimo Rodrigues, que passa de 6% para 34% da preferência quando identificado como candidato de Lula no estado, governado por petistas desde 2007.

Com o ativo eleitoral de Lula em mãos, interessa aos candidatos petistas e aliados em boa parte dos estados trazer o ex-presidente para as campanhas, nas quais PT e PSB ainda têm arestas a aparar na montagem de palanques, como São Paulo, Rio e Rio Grande do Sul. “Temos as intenções de voto, mas precisamos transformar intenção em voto. Isso se faz com organização em cada estado”, diz o ex-governador do Piauí Wellington Dias, um dos coordenadores da campanha lulista.

Os maiores colégios eleitorais devem ganhar atenção especial do petista, segundo aliados, que relatam intensas requisições de candidatos a governador pela presença do ex-presidente em seus estados. “A estratégia inclui a presença de Lula e uma boa comunicação para vincular pedagogicamente a ideia de que, para ser reconstruído, o Brasil precisa de governadores aliados de Lula e força no Congresso”, afirma o deputado José Guimarães (PT-CE), outro coordenador da campanha. Segundo Guimarães, além de palanques robustos nos estados, as eleições à Câmara e ao Senado são uma prioridade do PT e de Lula.

Baseado em São Paulo, onde mora e lançou sua candidatura ao lado do vice Geraldo Alckmin (PSB), o ex-presidente esteve recentemente em Minas Gerais e Paraná e visitará nos próximos dias Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com Alckmin a tiracolo. Para junho, estão previstas viagens ao Norte e Nordeste.

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