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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A escrita que desafia Doria e Leite: governador tucano não vira presidente

Histórico de fracassos inclui Alckmin (2006 e 2018), Serra (2002 e 2010) e Aécio (2014); último governador a chegar ao Planalto foi Collor em 1989

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jul 2021, 08h06

No mundo político, é natural que governadores tentem ascender na carreira e chegar à presidência da República. O caminho previsível, no entanto, não significa que seja favorável, principalmente quando se trata de candidatos tucanos.

Governador de São Paulo por quatro mandatos, Geraldo Alckmin tentou duas vezes a presidência, em 2006 e 2018, sem sucesso — nesta última, não chegou nem ao segundo turno. Chefe do mesmo estado por um mandato, José Serra também disputou duas vezes o Planalto, em 2002 e 2010, e foi derrotado. Em 2014, foi a vez de Aécio Neves, que havia sido governador por dois mandatos de Minas Gerais, e o resultado foi o mesmo.

Neste ano, o ninho tucano tem dois governadores como pré-candidatos nas prévias, João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), que estão concorrendo à vaga com o senador Tasso Jereissati, que já foi governador do Ceará, e o ex-senador Arthur Virgílio Neto.

O último ex-governador que foi eleito presidente da República foi Fernando Collor, que renunciou ao comando de Alagoas para disputar o Planalto em 1989. Antes dele, trilharam o mesmo caminho Jânio Quadros (São Paulo), Juscelino Kubitschek (Minas Gerais) e Getúlio Vargas (Rio Grande do Sul).

Apesar do posto alto na hierarquia política, os governadores costumam enfrentar dificuldades por serem conhecidos apenas regionalmente. “Numa eleição presidencial, é preciso criar uma história que converta os candidatos em personagens nacionais e midiáticas”, diz Rodrigo Stumpf González, professor de ciência política da Universidade Federal do Rio de Grande do Sul.

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Segundo ele, Doria conseguiu fazer isso ao rivalizar com Bolsonaro em relação à aquisição da CoronaVac, a primeira vacina contra a Covid-19 a ser aplicada no Brasil. E Leite fez o mesmo ao se declarar homossexual em entrevistas em rede nacional, que repercutiram pelo país todo. “FHC e Lula, por exemplo, não nasceram em São Paulo, mas fizeram a sua carreira no estado, que é o centro do poder econômico e de mídia do país. Para se eleger, no entanto, precisaram transcender São Paulo”, completou.

Na visão do cientista político, Doria teria vantagem sobre Leite por estar à frente do estado mais rico e populoso do país. “Mas aí entra o problema interno do partido”, diz, lembrando que, apesar de não ter tido prévias nas disputas anteriores, Alckmin, Serra e Aécio também tiveram problemas para se consolidar como candidatos do PSDB.

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