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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A boa notícia do STF aos coordenadores das campanhas de Bolsonaro e Lula

Ministra Rosa Weber arquivou investigação contra o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, por repasses da J&F

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jun 2022, 20h53 - Publicado em 3 jun 2022, 20h32

Coordenadores das campanhas presidenciais de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, terminam a semana comemorando a mesma notícia: a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber determinou nesta sexta-feira, 3, o arquivamento de um inquérito que tinha ambos entre os investigados por suspeitas de repasses ilegais do Grupo J&F, dono do frigorífico JBS.

A decisão e Rosa segue manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que defendeu o encerramento das investigações contra Nogueira e Edinho por falta de provas. O ministro da Casa Civil e o prefeito eram suspeitos da suposta venda de apoio político do PP, presidido por Nogueira, à campanha de reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2014.

A investigação apurou o suposto pagamento de 40 milhões de reais em doações eleitorais da JBS ao partido naquele ano, declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral, e o recebimento de 5 milhões de reais em espécie por Ciro Nogueira, a pedido do frigorífico, por intermédio de um supermercado em Teresina. Os repasses ao PP teriam sido indicados por Edinho Silva.

Em outra frente do inquérito, a PF investigou se Ciro Nogueira recebeu 500.000 reais, de 8 milhões de reais prometidos por Joesley, para adiar a reunião que bateria o martelo sobre a saída do PP do governo Dilma, em março de 2016. Os investigadores concluem que, neste caso, também houve crime de corrupção passiva.

Os investigadores atribuíram o crime de corrupção passiva a Nogueira, mas a PGR se manifestou dizendo não haver provas e pediu arquivamento. O mesmo ocorreu com Edinho Silva. Já delatores do Grupo J&F, como o empresário Joesley Batista, o ex-lobista Ricardo Saud e Demilton de Castro, tiveram concedido pela PGR o benefício do não oferecimento de denúncia. As apurações referentes a Gustavo Nogueira, irmão do ministro, Reginaldo Castro e Gilson Andrade foram enviadas por Rosa à Justiça estadual do Piauí.

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