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Lillian Witte Fibe

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A coletiva do Padilha, um desastre só comparável ao Plano Collor

Há 30 anos não víamos respostas tão confusas e incompletas dos governantes. Parece o filme dos anos 80: com um governo perdido e fraco, o Brasil regride

Por Lillian Witte Fibe 25 Maio 2018, 16h45 • Atualizado em 25 Maio 2018, 17h13
  • Há uns 30 anos não se via entrevista coletiva tão desastrosa como a de ontem à noite no Planalto, capitaneada pelo chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

    Repórteres, especialmente as da Bloomberg e da Reuters, bem que se esforçaram para entender o incompreensível. Fizeram as perguntas certas ao ministro certo.

    Mas explicações tão enroladas quanto as de Eduardo Guardia (da Fazenda) são a senha para o jornalista: o governo também não faz a menor ideia do que está anunciando.

    Foi assim no Plano Bresser, lá trás, em 1987. O ministro Luiz Carlos Bresser Pereira complicava suas explicações sobre vetores. Professoralmente, tentava dar por acabadas as dúvidas dos jornalistas a respeito daquilo que, aos olhos da imprensa, parecia ser principalmente mais um achatamento salarial decretado para coibir a inflação galopante.

    Diante da insistência, um ministro aparentemente impaciente demonstrava irritação. Ao menos comigo foi assim. Sabe aquele sorrisinho da autoridade que quer dar a entender ao repórter que é burro?

    Depois, em março de 1990, tivemos o histórico Plano Collor, cujas entrevistas passaram para os livros de jornalismo e que, em matéria de desastre, conseguiu superar a dos planos anteriores.

    Não creio que, ontem, Eduardo Guardia tenha dado respostas confusas para omitir uma ou outra maquiagem das conta públicas.

    O que temo é que, assim como nas crises dos anos 80, o governo, sem saber que rumo tomar, tenha feito tanta cerimônia por estar completamente perdido. E fraco, claro.

    O que, neste momento, só reforça a impressão de que tudo pode piorar.

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