
“O pior é que a carta endereçada pela Pfizer não foi só ao presidente. Mas muita gente do poder mesmo, do alto escalão do governo, recebeu essa carta e a gente não entende por que nenhum deles se prestou a dar uma ligada, mandar alguém procurar saber a oferta das vacinas… [Está provado] que não houve nenhum interesse na compra da vacina no primeiro momento, que se apostou muito na imunização de rebanho e kit cloroquina, ivermectina… O governo errou desde o primeiro momento. Não apostou no isolamento, não apostou na máscara, no álcool em gel, na vacina, uma série de coisas que poderiam ter ajudado a salvar pessoas. E continua apostando na cloroquina”
(Omar Aziz, senador pelo PSD do Amazonas e presidente da CPI da Pandemia, aos repórteres Julia Chaib e Renato Machado, da Folha)
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“Das vacinas em produção e desenvolvimento pelo Instituto Butantan à expansão vertiginosa da infraestrutura hospitalar, o fortalecimento do SUS em nosso estado é uma realidade. Em contraposição ao governo federal, que vem desdenhando da vida e da saúde dos brasileiros ao longo da pandemia, o PSDB de São Paulo e seus aliados vêm demonstrando na prática aquilo que é sua vocação: responsabilidade pública”
(Bruno Covas, prefeito de São Paulo, em carta lida na sexta-feira — dois dias antes de sua morte — no evento de filiação do vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, ao PSDB)