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Congresso percebe o governo atrapalhado e impõe novos limites a Lula

Bom senso é mercadoria cada vez mais escassa na Praça dos Três Poderes, em Brasília

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 Maio 2024, 08h00

Lula acorda hoje com novas condicionantes ao mandato. Uma delas prevê processo por crime de responsabilidade caso o governo gaste dinheiro com atividades relacionadas às invasões de terras. Outra deixa-o passível de acusação por eventuais iniciativas na rede federal de educação sobre orientação sexual.

São normas esdrúxulas aprovadas pela extrema-direita parlamentar, vetadas por Lula e reafirmadas pelo Congresso. Passam a integrar a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Essa e outras decisões parlamentares, nesta terça-feira (28/5), mostram o poder presidencial liquefeito por um Congresso de 584 empreendedores, que desfrutam do bônus do controle de fatia do orçamento sem o ônus do desequilíbrio nas contas e alheios à desorganização institucional. Mostram, também, um governo atrapalhado na gestão administrativa e, cada vez mais, sitiado na política.

Cenas de plenário são ilustrativas. Numa delas, o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), foi ao microfone para tentar acelerar a votação de um projeto de subsídios estatais ao setor automotivo, repleto de “jabutis”, assuntos estranhos ao texto principal. Pediu atenção aos deputados:

— Permitam-me colocar uma questão para agilizar. Existem alguns aspectos consensuais. Por exemplo, esse texto que o deputado Gilson [Marques, do Partido Novo de Santa Catarina] vai defender, nós somos favoráveis.

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), interveio, extravasando perplexidade: — Mas ele é contra o destaque!

O líder do governo não se conteve: — Vossa excelência é contra o destaque, deputado Gilson? Vossa excelência está contra tudo e contra todos?

O deputado oposicionista retrucou, com ironia: — Não, não. Só estou contra o PT mesmo, e contra o governo.

Bom senso é mercadoria cada vez mais escassa na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

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