
“O Brasil sobrevive hoje ao mais desastroso e cruel governo da sua história. Perdulário nas despesas públicas, hipócrita no combate à corrupção, patrocinador de conflitos temerários e querelas inúteis, despreparado na condução da economia, ineficiente administrativamente e socialmente injusto e irresponsável. O que é mais necessário constatar para se concluir que o Brasil precisa de mudança? (…) As próximas eleições guardam uma perigosa peculiaridade: será um grande teste para a nossa democracia. E como se não bastasse o risco para a democracia, o futuro do Brasil também está em jogo (…) Vamos mudar também os termos do debate político. Vamos provar que não há incompatibilidade entre a prosperidade individual e uma sociedade solidária. Vamos provar que a eficiência econômica e a justiça social não são coisas opostas, não permitir que essa falsa dicotomia restrinja a política a um eterno confronto entre liberdade e igualdade. A política pode e deve ser instrumento para a promoção da igualdade sem prejuízo da liberdade. Não há democracia sem liberdade, assim como não há liberdade sem justiça, nem justiça sem igualdade.”
(Geraldo Alckmin, candidato vice-presidente da República pelo PSB na chapa de Lula, do PT.)