Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Prorrogamos a Black: VEJA com preço absurdo
Imagem Blog

Isabela Boscov

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Está sendo lançado, saiu faz tempo? É clássico, é curiosidade? Tanto faz: se passa em alguma tela, está valendo comentar. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

O garimpo da semana: The Signal

Por Isabela Boscov 15 jun 2016, 18h59 • Atualizado em 11 jan 2017, 16h21
  • Começa como um road-movie, e aí… uma virada radical

    Este entrou esta semana no Netflix do jeito que eu gosto – como uma completa surpresa.

    signal_mat1

    No começo, parece um road-movie: dois rapazes estão fazendo companhia a uma garota numa longa viagem de carro de Massachusetts à Califórnia. Pela conversa fácil, os silêncios confortáveis e o rodízio na direção, está claro que os três são melhores amigos. Aos poucos, mais detalhes vão surgindo. Nic (Brenton Thwaites) e Haley (Olivia Cooke) são namorados em via de romper – ele está de muletas, e depreende-se que sua saúde vai piorar e em breve ele precisará de uma cadeira de rodas. Um câncer ósseo, talvez? Seja o que for, ele não quer que Haley fique presa a ele. Vem à tona, também que eles são todos alunos do MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, mas Haley está se transferindo para a Califórnia. Talvez tenha a ver com o fato de Nic e Jonah (Beau Knapp) se terem envolvido em uma confusão braba com um hacker chamado Nomad. Enquanto eles cruzam as paisagens rurais do interior, dormem em motéis de beira de estrada ou param em postos de gasolina, Nomad não desiste de provocá-los: manda mensagens crípticas ou imagens de câmeras de trânsito para provar que está de olho neles a cada passo. A certa altura, Nic e Jonah localizam o sinal de Nomad: ele vem do meio do deserto, um desvio de apenas uns 100 quilômetros da rota que eles estão seguindo.

    Continua após a publicidade

    E aí tudo vira.

    signal_mat2

    Não posso dizer que rumo The Signal vai tomar, ou eu estragaria toda a brincadeira (e nem vá você procurar mais informações antes de ver o filme). Mas, para ter uma ideia do clima, pense em algum daqueles clássicos elegantes da ficção científica dos anos 60 e 70, como O Enigma de Andrômeda ou Corrida Silenciosa – aqueles filmes rigorosos, controlados, cheios de atmosfera e de augúrios, com planos longos, composições simétricas e cores neutras. (Tem um quê também de um filme que eu adoro, O Abrigo, com Michael Shannon.) Laurence Fishburne entra na história, em um papel central, e Lin Shaye, veteraníssima da produção B, tem uma participação sob medida. É bem verdade que, lá pelos últimos vinte minutos, essa concentração notável da primeira hora se dissipa um pouco: The Signal muda para um cenário mais amplo, e a expansão geográfica parece afetar também suas coordenadas narrativas  – mas nada que o desrecomende.

    Continua após a publicidade

    signal_mat3

    Fui procurar mais referências (depois de ver o filme, bem entendido) e descobri que The Signal é o segundo longa-metragem do cinegrafista William Eubank, e que o primeiro, Love, de 2011, também consiste de um prólogo seguido de uma guinada – e a história me pareceu interessantíssima. Vou conferir Love na primeira oportunidade; quem sabe o criativo William Eubank não me rende mais um garimpo aqui no blog?


    THE SIGNAL
    Estados Unidos, 2014
    Direção: William Eubank
    Com Brenton Thwaites, Olivia Cooke, Beau Knapp, Laurence Fishburne, Lin Shaye, Robert Longstreet

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    SUPER BLACK FRIDAY

    Digital Completo

    A notícia em tempo real na palma da sua mão!
    Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
    SUPER BLACK FRIDAY

    Revista em Casa + Digital Completo

    Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
    De: R$ 55,90/mês
    A partir de R$ 29,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.