Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Isabela Boscov

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Está sendo lançado, saiu faz tempo? É clássico, é curiosidade? Tanto faz: se passa em alguma tela, está valendo comentar. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

‘Estou me divertindo à beça’, diz Olivia Colman sobre viver Elizabeth II

Atriz interpreta a Rainha da Inglaterra na terceira temporada da série 'The Crown'

Por Isabela Boscov 15 nov 2019, 11h37

Vencedora do Oscar pelo papel de Anne, uma rainha incompetente, Olivia Colman falou a VEJA sobre interpretar a eficiente Elizabeth.

Desde o início desta terceira temporada, Elizabeth é constantemente confrontada pelas suas falhas — as verdadeiras e as imaginadas. A impressão que se tem é que ela nunca corresponde, na própria opinião, à pessoa que gostaria de ser. Sem dúvida. E, no entanto, penso que é isso que a torna tão especial como monarca — o fato de que ela não crê estar certa sempre e não se acha ótima, somente tenta fazer seu trabalho da melhor maneira possível. Essa humildade é o que sobressai nela, e é o que é necessário à pessoa que ela é. Sem falar que o oposto disso, a arrogância, seria infinitamente menos atraente.

Mas é algo que vem com muito sofrimento, não? Com certeza. Não é um emprego que qualquer um de nós gostaria de ter. Ela mesma preferiria não tê-lo, aliás. Imagine só — viver em uma gaiola, ainda que dourada, com zero de liberdade. E, mesmo nessas circunstâncias, ela se dedica integralmente e faz um trabalho maravilhoso.

Apesar de ela não ter desejado seu emprego, por assim dizer, nesta temporada vemos como a rainha nega à irmã, a princesa Margaret, a chance de desempenhar um papel maior. Ao que tudo indica, a relação delas foi mesmo muito conturbada, mas é óbvio que Peter Morgan, o criador da série, precisa recorrer a licenças artísticas para dramatizar um ponto crucial: o fato de que uma irmã tem poder e a outra, não — e é inevitável que uma assimetria como essa repercuta profundamente em um relacionamento. Margaret era notoriamente baladeira e dona de uma personalidade extraordinária. E era, ainda, a única pessoa que realmente conhecia Elizabeth. Há grandes deixas para um bom drama aí.

Elizabeth é também um paradoxo: há décadas ela vive sob escrutínio incessante, e qualquer um de nós imagina saber tudo sobre ela — mas o fato é que quase nada se sabe sobre a pessoa real; é uma vida que permanece velada. Como você resolveu essa contradição? Existe certo incômodo em interpretar uma pessoa tão universalmente reconhecível, e que está viva e permanece atuante. Ao mesmo tempo, é isso que eu faço — e não vejo como poderia resistir a fazê-lo tendo como apoio um roteiro tão bom e na companhia de atores tão formidáveis. Estou me divertindo à beça. Eu já era fã de The Crown antes de conseguir o emprego. Agora, então…

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.