Bolsonaro: Quem nunca deu um tapa no bumbum do filho?
Deputado criticou o memorando que aponta aval de Geisel para execuções
“Quem nunca deu um tapa no bumbum do filho e depois se arrependeu? Acontece”. Foi assim que o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) reagiu a uma pergunta sobre a revelação de que o ex-presidente Ernesto Geisel deu seu aval ao chefe do Centro de Inteligência do Exército (CIE), general João Batista Figueiredo, para a execução de “subversivos perigosos” durante a ditadura militar. A frase de Bolsonaro foi dita nesta sexta-feira à Rádio Super Notícia, de Belo Horizonte (MG), que promove um ciclo de entrevistas com os pré-candidatos à Presidência.
A informação sobre a autorização de Geisel para as execuções integra um memorado do então diretor da CIA, Willian Egan Colby, para o secretário de Estado, Henry Kissinger, datado de 11 de abril de 1974. Desde dezembro de 2015, o documento está disponível para consulta no portal do Escritório de História do Departamento de Estado.
“Voltaram à carga. Um capitão está para chegar lá…”, disse o deputado, em alusão à sua candidatura ao Palácio do Planalto. “Um historiador que diz que leu isso, mas não mostrou. Você tem que matar a cobra e mostrar o pau […] Quantas vezes você não falou em um canto: ‘tem que matar mesmo, tem que bater?’ Talvez esse cara tenha ouvido a conversa, fez o relatório e mandou. Mas cadê os 104 mortos?”, finalizou o deputado, relativizando o teor do documento.
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