Streaming que cabe no bolso: como gastar pouco sem perder a diversão

Começo do ano é a hora de organizar o orçamento e lidar com boletos salgados, como o do IPVA ou a conta do material escolar das crianças. Quem soma os gastos mensais sabe que uma parcela razoável é destinada às plataformas de streaming, como Netflix, Spotify, Prime Video, entre outras. Confira a seguir dicas para ter acesso a bons conteúdos e economizar nas assinaturas. 

Descubra quais plataformas você usa mais 

Como diz a regra para o guarda-roupa: se uma peça não foi usada no último ano, talvez seja a hora de vendê-la ou doá-la. O mesmo pode ser aplicado às plataformas de streaming. Selecione as duas ou três que você mais acessou nos últimos três meses e reflita se vale a pena continuar pagando por outras além dessas.  

Qual é o streaming ideal para você? 

Outra boa reflexão é entender que tipo de conteúdo você mais acessa. Tem criança em casa? Então priorize canais com boas opções para elas, como Netflix, Max e Disney+. Prefere filmes a séries, que tal ficar só com o Telecine e o Prime Video na fatura? Aos que são viciados em conteúdo esportivo, reflita se vale mesmo a pena ter uma assinatura da Netflix, a plataforma que menos investe na área — ou, talvez, diminuir o plano dela para o mais básico.

Aposte em assinaturas anuais e use testes gratuitos

Se já descobriu qual plataforma é a sua favorita, então uma dica é fechar uma assinatura anual, que costuma trazer descontos razoáveis, que chegam até a 50% do valor total. E se quer conhecer uma plataforma nova, aproveite os períodos de degustação — por exemplo, quer muito ver um filme que só tem em um determinado canal, se organize para ver esse título dentro dos sete dias gratuitos que, geralmente, as plataformas oferecem. Vale ainda dedicar todo o período de graça para explorar outros conteúdos do canal. Tem medo de esquecer de cancelar o período de teste? Anote um lembrete com alerta no celular.

Planos com propaganda 

Boa parte das plataformas oferece assinaturas mais em conta para quem assina o plano que possui comerciais. Eles são, sim, incômodos, mas garantem economia no orçamento. Se gosta muito da Netflix, mas percebeu que usa pouco, descer o nível do plano pode ser uma boa ideia.

Descubra parcerias entre marcas e outros descontos 

Operadoras de telefonia, como Vivo, Claro e Tim, oferecem aos clientes a assinatura de plataformas como um brinde ou a preços especiais. O mesmo vale para o streaming de música, como Spotify e Deezer. A Apple TV+ dá três meses de graça aos que compram algum dispositivo da marca. Se for estudante, a Mubi e o Spotify, por exemplo, oferecem pacotes mais baratos.

Existem plataformas de streaming gratuitas, que tal dar uma olhada?

Há muito conteúdo por aí que pode ser acessado sem custos. Caso do Mercado Play, que está dentro do aplicativo do site de compras Mercado Livre. Por lá estão séries e filmes para paladares variados, de Chicago P.D. a Dr. House, passando pelo vencedor do Oscar Onde os Fracos Não Têm Vez. Gosta de doramas? Então, experimente a Viki, que é gratuita e especializada no gênero. Pluto TV, NetMovies, Vix e LGBTFlix são outras opções que valem uma espiada. Há também as plataformas Itaú Cultural Play, Sesc Digital e Spcine Play, voltadas especialmente para produções nacionais.   

Faça parceria entre amigos e família

Quando a Netflix anunciou que tomaria medidas para encerrar o compartilhamento de senhas, ela também colocou em prática um modelo que pode ajudar famílias a economizar. Trata-se do assinante extra. Em vez de a pessoa que compartilhava a senha assinar a Netflix pelo plano cheio, é só ela pagar um valor extra menor e seu perfil vai inteiro, com histórico e preferências, para a nova conta. Assim, dá para dividir os gastos entre casas e usar a plataforma em diferentes endereços. 

Opção radical: cancele tudo, mas… 

Imagine o cenário: você assina cinco plataformas digitais, mas assiste a um ou dois filmes por mês. E quando quer um filme em específico, percebe que ele está disponível para aluguel ou em uma plataforma que você não possui. Se esse é o seu caso, coloque na balança se vale a pena pagar por tantas plataformas ou se seria melhor investir apenas nos títulos específicos que quer ver em determinada data. Um ou dois aluguéis de filmes ao mês vai sair mais barato do que várias assinaturas. 

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