Para além de ‘Drop’, três filmes arrepiantes com smartphones do terror
Filme cria um suspense abastecido à chantagem por meio da ferramenta AirDrop, do iPhone, e se junta à lista de tramas que extraem pesadelos dos celulares

Depois de anos afastada da vida romântica, uma mãe solteira decide se arriscar e sai de casa para um primeiro encontro promissor com um homem galante. No meio do jantar, porém, uma notificação no celular muda tudo. Por meio da ferramenta de envio AirDrop, que permite a transferência de fotos e vídeos entre aparelhos iPhone que estão dentro do mesmo raio de 13 metros, Violet (Meghann Fahy) se torna alvo de ameaças fatais e é forçada a obedecer ao algoz misterioso. Tal é a trama de Drop: Ameaça Anônima, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 10 de abril, com a promessa de dar pesadelos para qualquer espectador com um smartphone no bolso. Mas essa não é a primeira vez que os aparelhos tecnológicos são utilizados para dar calafrios na espinha. Conheça mais três filmes nos quais um telefone celular é central ao horror:
Personal Shopper (2017)
Onde: Netflix
A segunda colaboração entre Kristen Stewart e Olivier Assayas rendeu o prêmio de melhor diretor do Festival de Cannes ao francês — por bom motivo. No suspense sobrenatural, a jovem Maureen vive em luto após a morte do irmão gêmeo, com o qual fez um pacto: quem quer que morresse primeiro deveria enviar um sinal do além. Quando um número anônimo começa a lhe enviar mensagens de texto via iMessage, Maureen suspeita que está em contato com o falecido, entrando em uma espiral enigmática e sofisticada que consegue extrair tensão real das telas de celulares.
Morte Morte Morte (2022)
Onde: Prime Video
Para o lado do “terrir”, que mistura a estrutura do horror a elementos cômicos, Morte Morte Morte é protagonizado por um grupo de universitários da Geração Z que se reúne em uma mansão de veraneio para festejar após um período de afastamento. Mesquinhos e superficiais, eles decidem jogar uma partida de “cidade dorme” abastecida por álcool, até que uma briga e um apagão interrompem as atividades e um dos jovens é misteriosamente assassinado. Dentre suas qualidades plásticas, a melhor é a iluminação, inteiramente composta por lanternas de aparelhos celulares. A obsessão com redes sociais e autoimagem também é chave na corrosão dos laços entre amigos ao longo da noite sangrenta.
Fale Comigo (2023)
Onde: Aluguel via Google Play, Apple TV ou Prime Video
Até onde pode ir uma tendência no TikTok? Explorando a predisposição de adolescentes a comportamentos autodestrutivos em busca de popularidade no mundo real e digital, Fale Comigo responde a essa pergunta com uma estátua amaldiçoada que cai nas mãos de alunos do ensino médio de uma escola australiana. Em festas, os jovens seguram a palma do artefato, pedem “fale comigo” e são brevemente possuídos. Os amigos que assistem à cena retiram os celulares do bolso, gravam o fenômeno e viralizam nas redes, alimentando um vício que tem consequências catastróficas para a protagonista Mia (Sophie Wilde) e seu irmão caçula impressionável.
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