‘Oppenheimer’: as referências científicas nos filmes de Christopher Nolan
O diretor já falou de física quântica, teoria da relatividade e buracos negros em filmes como 'Tenet' e 'Interstellar'
A história do pai da bomba atômica, Oppenheimer, em cartaz nos cinemas, é um dos grandes favoritos ao Oscar. O filme tem atuações excepcionais, especialmente do irlandês Cillian Murphy no papel principal. Mas o resultado não seria tão extraordinário, claro, se por trás das câmeras não houvesse um cérebro como do cineasta Christopher Nolan.
O cineasta britânico ficou conhecido por seus filmes com temas super elaborados como física quântica, teoria da relatividade e buracos negros. Em Oppenheimer, ele usa todo esse conhecimento para contar como a bomba foi desenvolvida e consegue traduzir temas científicos complexos de uma maneira fácil de entender.
Em Tenet (2020), o diretor fala do espaço-tempo em uma história que envolve inversão temporal.Os protagonistas lutam contra um vilão capaz de ir e voltar ao futuro por meio máquina do tempo, digamos, quântica. Uma curiosidade cinéfila, lá pelo meio da trama, um dos personagens cita nominalmente o próprio Oppenheimer.
Já no filme Interstellar (2014), Nolan dá uma aula de como abordar as complexas teorias de Einstein na ficção. No enrendo, um piloto da Nasa tenta salvar a Terra viajando no espaço por meio dos chamados buracos de minhoca que servem de atalho para planetas distantes. Uma parte importante da trama tem a ver com buracos negros, aliás, um fenômeno primeiramente descrito pelo próprio Oppenheimer.
Nolan retoma todos esses temas em Oppenheimer. O filme recorre a efeitos visuais espetaculares para demonstrar de maneira assombrosa como os testes nucleares foram feitos.