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Onde assistir a ‘Wonka’, com Timothée Chalamet, no streaming

Musical inspirado em ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’ agora pode ser visto por toda família do conforto do lar

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jun 2024, 17h21 - Publicado em 8 mar 2024, 12h39

Atualmente em cartaz com o épico Duna – Parte 2, o ator Timothée Chalamet conquistou o público no ano passado com sua versão do famoso Willy Wonka, de A Fantástica Fábrica de Chocolate. No filme Wonka, Chalamet interpreta uma versão jovem e idealista do personagem, quando ele chega ao local onde planeja instalar sua primeira loja de chocolates — que mais tarde se tornará um império açucarado. Nesta sexta-feira, 8, a produção que tem tudo para agradar a família, chega ao catálogo da plataforma Max, antiga HBO Max. Confira abaixo a crítica do filme feita pela reportagem de VEJA:

Wonka supera polêmicas de Roald Dahl com musical irônico e colorido

Munido apenas de doze moedas, um ingênuo e enérgico Willy Wonka (Timothée Chalamet) desembarca na cidade grande, onde planeja abrir uma loja de chocolate. Mas o dinheiro que deveria sustentá-lo por pelo menos um dia dura poucos minutos na famigerada metrópole — entre os gastos inesperados, uma multa salgada por quebrar a lei que proíbe transeuntes de “sonhar acordado” na rua. Esse é só o começo da série de empecilhos na trajetória do protagonista de Wonka (Estados Unidos e Reino Unido; 2023).

Ambientado quase três décadas antes de A Fantástica Fábrica de Chocolate, o filme musical imagina o passado do personagem — um jovem sonhador que, para criar seu império açucarado, enfrenta gente maléfica pronta para boicotá-lo — o time da vilania tem três empresários gananciosos, um policial viciado em doces e uma dona de hospedaria golpista (Olivia Colman, hilária). Isso, sem falar do Oompa Loompa esperto e vingativo interpretado com ironia radioativa por Hugh Grant. O homenzinho laranja o persegue — uma virada e tanto para personagens que, no original, trabalham como escravos na fábrica.

Mudanças desse naipe foram mais que necessárias. Criador de A Fantástica Fábrica, o autor galês Roald Dahl (1916-1990) foi acusado de racismo, antissemitismo e gordofobia. No passado, também deu trabalho: pais afirmavam que ele incentivava a rebeldia juvenil. Sua obra literária acaba de ganhar uma edição sem termos preconceituosos, e seus herdeiros pediram perdão pelas falhas do patriarca. Em contrapartida, Dahl ganhou sobrevida (e sua família, um dinheirão): a Net­flix pagou 1 bilhão de dólares pelos direitos de adaptação da obra do autor, acordo que resultou no musical Matilda e em quatro curta-metragens feitos pelo cineasta Wes Anderson.

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EMPODERADO - Hugh Grant como Oompa Loompa: mudanças (Warner Bros.//)

A nova leva de produções expõe as razões da longevidade de Dahl: em seus livros, tempos sombrios e pessoas más sempre vão existir, mas nem por isso a vida deve ser menos colorida ou sem esperanças. Wonka adiciona a isso o humor britânico aguçado dos roteiristas Simon Farnaby e Paul King (que também faz as vezes de diretor), responsáveis pelos dois adoráveis filmes do urso Paddington. Chalamet se joga no roteiro cômico sem paraquedas: o ator de 27 anos deixa em casa (ufa!) a conhecida feição blasé digna de um palmito para assumir a personalidade vibrante do personagem, antes defendida com brilho por Gene Wilder, em 1971, e Johnny Depp, em 2005. Um retorno triunfal — e saboroso, como o melhor chocolate.

Publicado originalmente em VEJA de 8 de dezembro de 2023, edição nº 2871

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