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Jurassic World: Recomeço capricha em novos dinos – mas falha na magia

Sequência da trilha aberta pelo filme histórico não consegue nem de longe o impacto do longa original

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jul 2025, 12h04 - Publicado em 4 jul 2025, 06h00

Em Nova York, um engarrafamento irrita os motoristas no início do filme Jurassic World: Recomeço (Jurassic World: Rebirth, Estados Unidos, 2025), já em cartaz nos cinemas. A causa da lentidão no trânsito é a presença indesejável do último dinossauro saurópode que ainda vive na cidade — ele escapou do zoológico e acabou bloqueando parte de uma avenida, cansado e à beira da morte. O ser de pescoço longo e corpo colossal não causa deslumbre, mas incômodo: os animais pré-históricos deixaram de ser novidade desde que se espalharam pelo mundo no filme anterior, Jurassic World: Domínio, de 2022. Com dificuldade para se adaptar ao clima de hoje, os bichos encaram uma nova ameaça de extinção, ao menos nas avenidas das grandes cidades — algumas espécies sobrevivem em áreas isoladas em regiões tropicais. Uma ilha, próxima à Guiana Francesa, concentra várias delas — especialmente espécies híbridas desenvolvidas em um laboratório para lá de suspeito. Visitar o local é expressamente proibido e perigoso — e, claro, é lá que se passa a nova aventura da franquia.

Dirigido por Gareth Edwards, Jurassic World: Recomeço é o sétimo filme da saga iniciada em 1993 com o fenomenal Jurassic Park — O Parque dos Dinossauros, adaptação do livro de Michael Crichton por um Steven Spielberg no auge de seu brilho. O cineasta segue como produtor executivo da franquia, que até agora soma 6 bilhões de dólares em bilheteria. A ideia de “desextinguir” dinossauros e transformá-los em atração para turistas — os quais, por sua vez, acabam virando refeição dos bichões — foi um marco na história do cinema por sua originalidade e capacidade de mesclar efeitos práticos (com robôs animatrônicos) e digitais. Ali, Spielberg voltou a cravar sua marca no filão de monstros, quase vinte anos após o sucesso de Tubarão (1975). O gênero frutífero não parou de crescer: King Kong, Godzilla e outros gigantes fantasiosos vira e mexe dão as caras nos cinemas, desafiando os humanos que se consideram os seres dominantes do planeta.

PIONEIRO - Steven Spielberg: clássico dos anos 90 ainda é o melhor
PIONEIRO – Steven Spielberg: clássico dos anos 90 ainda é o melhor (./Divulgação)

Mas a enorme competição obrigou os dinos a se adaptarem. No novo filme, os animais pré-­históricos dividem a cena com aberrações genéticas, feitas em laboratório no intuito de criar atrações mais interessantes para o parque. Algumas figuras monstruosas são de causar arrepios (há até um horrendo “sapossauro”). A trama um tanto insólita parte de um executivo da indústria farmacêutica (Rupert Friend) que contrata a mercenária vivida por Scarlett Johansson e sua equipe para coletar material genético de três espécies gigantescas enquanto estão vivas na ilha proibida. O mapeamento do DNA será usado para desenvolver um medicamento para o coração que salvará milhares de vidas — e renderá trilhões de dólares. No caminho, o grupo se depara com uma família que velejava na região e foi atacada por um mosassauro — em seguida, a trupe vai dar de cara com o lagartão. O embate aquático é o ponto alto da produção, que depois despenca para sequências que beiram o risível. Ao trazer de volta o roteirista do primeiro filme, David Koepp, Jurassic World: Recomeço tenta um retorno às raízes. Nessa briga de gigantes, no entanto, o longa dos anos 1990 continua imbatível.

Publicado em VEJA de 4 de julho de 2025, edição nº 2951

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