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De ‘Silvio’ a ‘Megalópolis’: os 7 piores filmes de 2024

Confira a seleção de VEJA das produções que mais decepcionaram o público neste ano

Por Mariana Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 dez 2024, 09h00

O cinema em 2024 foi marcado por grandes sucessos, mas não escapou de algumas derrapadas feias. Pensando nisso, VEJA selecionou os 7 piores filmes do ano, com produções que vão da cinebiografia Silvio ao pretensioso Megalópolis, de Francis Ford Coppola. Confira detalhes sobre cada título:

Madame Teia

Trama derivada dos quadrinhos da Marvel, Madame Teia segue uma super-heroína que tem visões do futuro próximo e, assim, descobre que um maníaco quer assassinar três adolescentes ao seu redor, das quais então vira guardiã. O filme foi um fiasco de bilheteria e conseguiu desagradar à crítica, aos fãs e até mesmo à Dakota Johnson, intérprete da personagem-título. Em uma entrevista, a atriz detonou o longa, lamentando a transformação do projeto que havia concordado em fazer antes do início das filmagens. “Eu nunca tinha feito nada parecido antes. Provavelmente nunca mais farei algo assim, porque não faço sentido nesse mundo. E eu sei disso agora”, confessou a americana.

Silvio

Estrelada por Rodrigo Faro — apresentador que voltou a atuar como ator após quinze anos apenas para o projeto — e dirigida por Marcelo Antunez, a cinebiografia de Silvio Santos foi lançada apenas quase um mês após a morte do apresentador, aos 93 anos, em 17 de agosto passado. Ao longo de duas horas intermináveis, o filme utiliza o episódio do sequestro de Silvio, em agosto de 2001, como fio condutor de uma provável reflexão do comunicador sobre a própria trajetória. Acaba sendo, contudo, um retrato caricato que transforma o acontecimento sério em cômico, com atuações medíocres, diálogos sofríveis, um roteiro pouco palatável e uma montagem confusa. Leia mais sobre o filme aqui.

Feios

Em uma sociedade futurística obcecada pela perfeição, jovens são obrigados a passar por cirurgias plásticas assim que completam 16 anos. Aqueles que recusam o procedimento e permanecem feios são ostracizados. Produzido e estrelado por Joey King, o filme se assemelha às grandes franquias distópicas adolescentes que dominaram o cinema no início da década passada, mas não adiciona nada ao gênero já saturado. Além disso, o longa traz uma mensagem de aceitação rasa e previsível.

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O Poço 2

Produção espanhola de sucesso na Netflix, O Poço (2019) introduziu o público a uma prisão violenta, dividida em níveis, na qual as pessoas enlouquecem ou morrem de inanição por causa da estranha distribuição de comida: diariamente, uma plataforma repleta de alimentos desce do nível 1 ao 333, o último. Os sortudos que estão em cima se fartam do banquete, deixando pouco ou absolutamente nada para os que estão abaixo. Assim como o longa anterior, O Poço 2 é uma mistura de terror gore, com muito sangue e cenas nojentas, e uma metáfora social que pincela de tudo um pouco sem chegar a lugar algum. Em busca de ser cult, o filme deixa pontas soltas, mostra grupos de personagens sem justificativa e não economiza no falatório vazio. Leia mais sobre o filme aqui.

Coringa: Delírio a Dois

Alvo de grandes expectativas ao longo de todo o ano de 2024, Coringa: Delírio a Dois frustrou boa parte do público que lhe assistiu nos cinemas. Na trama, o palhaço assassino Arthur Fleck se prepara para o julgamento pelos crimes que cometeu no primeiro filme, em uma batalha legal que logo se transforma em crise de identidade. Um detalhe, porém, diferencia Delírio a Dois de seu antecessor: a nova aventura conta com diversos números musicais. O longa amargou um prejuízo gigantesco nas bilheterias e foi fonte de decepção também para o estúdio Warner Bros., que investiu 300 milhões de dólares na produção e conseguiu apenas 200 milhões em retorno. Leia mais sobre o filme aqui.

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Megalópolis

Um dos projetos mais ambiciosos da carreira de Francis Ford Coppola, Megalópolis mescla futurismo e Roma antiga em uma história sobre poder e avanços de políticas extremistas. O filme custou absurdos 120 milhões de dólares para ser produzido, valor pago do bolso do próprio cineasta, que não conseguiu convencer estúdio algum de bancar sua ideia — e não é difícil entender o porquê. Seu roteiro exagerado e filosófico, o qual sugere que a humanidade está fadada ao fim por culpa do surgimento da civilização, em muitos momentos é raso e usa o histórico romano sem contexto adequado. Leia mais sobre o filme aqui.

Emilia Pérez

Maior rival de Ainda Estou Aqui no Oscar, o longa franco-mexicano Emilia Pérez ainda não estreou no circuito comercial brasileiro, mas foi exibido por aqui no Festival do Rio 2024. Estrelada por Karla Sofia Gascón, Zoe Saldaña e Selena Gomez, a trama segue um temido narcotraficante do México que decide deixar a vida no crime para trás e fazer uma cirurgia de redesignação de gênero. O detalhe capcioso é que o filme combina drama, crime, mistério, comédia e até mesmo números musicais. Apesar de ousada, a mistura não funciona.

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