A revolta de Claudia Raia com prêmio de Mikey Madison no Oscar: ‘Etarismo’
Atriz diz que as mulheres com mais de 50 anos protagonizaram os melhores trabalhados dessa edição da premiação

A atriz Claudia Raia usou seu Instagram na última terça-feira (4) para expressar seu incômodo com a vitória de Mikey Madison como melhor atriz na 97ª edição do Oscar, realizada no último domingo e no Dolby Teather, em Los Angeles. A jovem atriz de 25 anos venceu a categoria por seu papel em Anora, de Sean Baker, filme que aborda a aventura romântica e tragicômica de uma trabalhadora sexual que se apaixona por um homem rico.
Segundo a atriz, o prêmio para Madison, derrotando a favorita Demi Moore e a brasileira Fernanda Torres, foi “injusto”. “Tudo bem se a Nanda não ganhar, mas perder pra Mikey não dá. A Demi Moore perder pra Mikey realmente não dá”. Raia ainda aponta que Moore e Torres tinham mais maturidade cênica, e que a derrota das duas advém de um “resultado absolutamente etarista”.
Para alguns, o que aconteceu com Moore e Fernanda é exatamente aquilo que o filme A Substância, indicado a melhor filme, critica: uma grande atriz que começa a cair no esquecimento à medida que envelhece é substituída por uma mulher mais jovem, na faixa dos 20 anos. Claudia Raia fez coro a essas colocações e expressou a indignação por Demi Moore ter sido indicada pela primeira vez apenas aos 62 anos de idade e perder para uma atriz de 25 anos. “É etarista ou não é etarista?”, provoca a atriz.
Mikey Madison atuou nos filmes Pânico 5 (2022) e Era Uma Vez em… Hollywood (2019), e na série A Mulher no Lago, da Apple TV+. Anora, no entanto, foi seu trabalho de maior destaque.
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