80 anos das bombas atômicas: 3 filmes sobre o ataque dos EUA ao Japão

Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, respectivamente, resultando na morte de aproximadamente 214 000 pessoas. O ataque foi uma resposta à invasão do Japão à base de Pearl Harbor, complexo naval dos Estados Unidos no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, que resultou na morte de cerca de 2 400 americanos. As bombas foram desenvolvidas pelo físico J. Robert Oppenheimer, e os ataques fizeram o Japão se render em 15 de agosto de 1945, encerrando o conflito em 2 de setembro daquele ano.

Confira três filmes que mostram perspectivas dos bombardeios:

Oppenheimer
Onde assistir: Netflix

Dirigido por Christopher Nolan e baseado na biografia de J. Robert Oppenheimer escrita por Kai Bird e Martin Jay Sherwin, o filme protagonizado por Cillian Murphy narra os bastidores da construção da bomba atômica pelo Projeto Manhattan, programa secreto americano para desenvolver as armas nucleares. Além do recorte histórico, o longa também mostra como o físico ficou atormentado pelo feito e discute as consequências dos ataques não só para o cientista, como para o mundo. Oppenheimer (2023) ganhou sete estatuetas do Oscar em 2024, incluindo melhor filme, diretor e ator para Murphy. 

Túmulo dos Vagalumes
Onde assistir: HBO Max

Adaptação do conto semibiográfico Hotaru no Haka, de Akiyuki Nosaka, publicado em 1967, a animação do Studio Ghibli segue dois irmãos que tentam sobreviver no Japão durante os últimos meses da Segunda Guerra Mundial após a mãe ser morta em um bombardeio, e o pai ser mandado para o front. A dupla precisa enfrentar a fome, a pobreza e o abandono em meio ao caos, explorando a fragilidade da infância e o impacto da guerra sobre as famílias japonesas.

Clarão/Chuva Negra: A Destruição de Hiroshima e Nagasaki
Onde assistir: HBO Max

Com informações detalhadas e imagens extremamente gráficas do que aconteceu nas cidades atacadas, o documentário ouve depoimentos de sobreviventes das bombas atômicas em um registro cru e avassalador, em um retrato tocante sobre sofrimento e resiliência. A produção traz ainda uma mensagem crítica necessária sobre as consequências de uma guerra nuclear.

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