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Professores acusam governador da BA de desobedecer Justiça e manter cortes

Em greve desde o dia 9 de abril, os professores da Uneb reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho

Por Rodrigo Daniel Silva
Atualizado em 13 Maio 2019, 12h38 - Publicado em 13 Maio 2019, 11h53

Os professores em greve da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) acusam o governador do estado, Rui Costa (PT), de desobedecer ordem judicial e não pagar os salários que foram cortados dos docentes. Na semana passada, o desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Jatahy Júnior, determinou liminarmente, isto é, em decisão provisória, que os rendimentos cortados fossem restituídos.

“A Aduneb (Associação dos Docentes da Uneb) lamenta mais esse desrespeito à categoria docente e ao Tribunal de Justiça. A assessoria jurídica do sindicato tomará todas as medidas judiciais cabíveis em defesa dos professores”, informaram os professores, por meio de nota.

Os professores da Uneb estão em greve desde o dia 9 de abril, e reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Com cerca de 30 mil alunos, a Uneb é a maior universidade estadual, com campus espalhados em 24 municípios baianos.

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Além da Uneb, os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) também estão com os braços cruzados. Não há, no entanto, informações sobre se as associações destas instituições ingressaram na Justiça contra os cortes dos salários.

Procurada por VEJA, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) informou que “o corte dos professores grevistas segue rigorosamente a legislação vigente no país”. “E que o governo, em momento algum, desrespeita a decisão judicial. Ressalta a PGE que decisão do Supremo Tribunal Federal determina o corte do salário de grevistas em serviço público”, acrescentou.

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