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Augusto Nunes

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Imagens em Movimento: O passado alcança a eternidade

SYLVIO DO AMARAL ROCHA Degas, Renoir, Rodin e Monet: quatro pequenos fragmentos que eternizaram, em movimento, esses gigantes das artes plásticas. Em 1915, estimulado por um manifesto alemão divulgado durante a Primeira Grande Guerra que exaltava a cultura germânica, o ator, escritor e aspirante a cineasta Sasha Guitry decidiu juntar num curta metragem esses excepcionais artistas […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 03h59 - Publicado em 27 abr 2014, 11h53

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SYLVIO DO AMARAL ROCHA

Degas, Renoir, Rodin e Monet: quatro pequenos fragmentos que eternizaram, em movimento, esses gigantes das artes plásticas. Em 1915, estimulado por um manifesto alemão divulgado durante a Primeira Grande Guerra que exaltava a cultura germânica, o ator, escritor e aspirante a cineasta Sasha Guitry decidiu juntar num curta metragem esses excepcionais artistas franceses. Assim nasceu Ceux de Chez Nous (Os da nossa terra). Lançado em 1915, o filme teve outras duas versões assinadas pelo próprio Guitry. (O responsável por reunir no YouTube essas e outras preciosidades é John Hall. Vale a pena uma incursão pelos mais de 100 vídeos postados em sua página).

Em Ceux de Chez Nous, é possível contemplar Pierre-Auguste Renoir pintando em sua sala em Cagnes-sur-Mer, na região da Provence-Alpes-Côte d’Azur, com as mãos quase paralisadas pela artrite que o acometeu nos últimos 30 anos de vida. Ou espiar Edgar Degas caminhando na rua acompanhado de uma mulher ─ embora não quisesse participar do projeto, ele foi capturado à distância no Boulevard de Clichy, perto de onde morava. Auguste Rodin, que imaginava posar para uma fotografia, é retratado esculpindo, com os olhos vivos e brilhantes. E Claude Monet aparece trabalhando em uma tela no jardim de Giverny.

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Aparentemente banais, as cenas eternizadas pelos filmetes são carregadas de simbolismo. Como observou o cineasta Andrei Tarkovsky ao tentar traduzir em palavras o que buscava em suas obras, “através da imagem mantém-se uma consciência do infinito: o eterno dentro do finito, o espiritual no interior da matéria, a inexaurível forma dada”, escreveu no livro Esculpir o Tempo. Esses raros fragmentos em movimento exibem gênios franceses do passado em sua forma mais perene. Bom passeio.

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