A cartolagem bandida se esconde no Brasil
Cumpre aos homens da lei do chamado "país do futebol" impor aos dirigentes ladrões uma versão atualizada daquele 7 a 1 contra a Alemanha
Os rumos do julgamento na corte do Brooklyn avisam que o saneamento do futebol brasileiro começou em Nova York. Completando o bom trabalho do FBI, que se amparou na delação premiada do empresário J. Hawilla, a Justiça americana condenará a uma longa temporada na prisão o quadrilheiro José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Também serão punidos o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o atual, Marco Polo Del Nero, ambos refugiados no Brasil.
O que espera a Justiça brasileira para requisitar as incontáveis provas dos crimes cometidos pela dupla e enjaular Teixeira e Del Nero? É o início da goleada sofrida pela cartolagem bandida que começou no exterior. Cumpre aos homens da lei do chamado “país do futebol” impor aos dirigentes ladrões uma versão atualizada do que representou para a seleção de 2016 aquele 7 a 1 contra a Alemanha.