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Almanaque de Curiosidades

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Análise de DNA revela ingrediente culinário favorito da Roma Antiga

Estudo identificou geneticamente qual peixe era usado na fabricação de um molho fermentado popular em todo o Império Romano

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 jul 2025, 15h25

Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram identificar com precisão qual peixe era mais usado em um dos temperos mais populares da Roma Antiga. A partir da análise de fragmentos de ossos encontrados em tanques de uma antiga fábrica de salga no litoral da Espanha, cientistas extraíram DNA e confirmaram o uso da sardinha europeia na produção de um molho fermentado amplamente consumido por romanos há quase dois mil anos.

A descoberta foi publicada por pesquisadores ligados à Cambridge University Press e representa um avanço no uso de técnicas genéticas para investigar práticas alimentares do passado. Os restos analisados datam do século III d.C. e foram coletados em um sítio arqueológico na Galícia, então parte do Império Romano.

Que molho era esse?

O condimento, conhecido como garum quando em forma líquida e allec na versão pastosa, era feito a partir da fermentação de peixes com sal, produzindo um produto de sabor intenso e salgado, usado para temperar carnes, pães, vegetais e outros pratos. Seu uso era tão comum que o molho se tornou essencial na culinária romana, sendo fabricado em grande escala e exportado para diferentes regiões do império.

O processo de produção, no entanto, destruía muitas das características visuais dos peixes. Por isso, mesmo que arqueólogos já suspeitassem do uso da sardinha com base no formato dos ossos, esta é a primeira vez que a ça da espécie é confirmada por meio de análise genética.

O que mais o estudo revelou?

Além de identificar o ingrediente principal, o estudo comparou o DNA das sardinhas da Antiguidade com o de populações modernas e concluiu que, no passado, havia menos mistura genética entre peixes de diferentes regiões. Isso sugere práticas de pesca mais localizadas e pode ajudar a entender melhor o comércio marítimo e os padrões de consumo alimentar da época.

A equipe agora pretende analisar vestígios de outras fábricas de molho espalhadas pelo antigo território romano, para verificar se a sardinha era uma preferência geral ou apenas um costume regional.

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