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Submersível desaparece no Atlântico Norte, na área onde Titanic naufragou

Guarda Costeira dos Estados Unidos iniciou buscas por veículo submarino; não se sabe quantas pessoas estavam a bordo

Por Da Redação Atualizado em 19 jun 2023, 18h02 - Publicado em 19 jun 2023, 14h15

O Titanic continua a criar manchetes, mais de 110 anos após o naufrágio, no Atlântico Norte. Nesta segunda-feira, 19, um submersível desapareceu na região e deu início a uma operação de busca e resgate da Guarda Costeira dos Estados Unidos, segundo informações da agência e da empresa de turismo que operam a embarcação.

O Titan, nome da nave que desapareceu, é classificado como um submersível, e não um submarino, porque não funciona como uma embarcação autônoma, mas depende de uma plataforma de apoio para submergir e retornar. De acordo com o site da empresa de turismo que o opera, OceanGate Expeditions, é capaz de levar cinco pessoas – um piloto e quatro tripulantes – a profundidades de 4.000 metros.

O almirante John Mauger, comandante da Guarda Costeira dos EUA, disse que a embarcação foi projetada para sustentar uma emergência por 96 horas e estimou que as pessoas dentro teriam, teoricamente, entre 70 a 96 horas de ar. “Estamos usando esse tempo fazendo o melhor uso de cada momento desse tempo”, disse ele ao jornal The New York Times.

Uma porta-voz da Guarda Costeira do Canadá disse ao NYT que uma aeronave militar e um navio da Guarda Costeira foram mobilizados para ajudar na busca pelo submersível desaparecido. O navio, Kopit Hopson 1752, estava no leste da Terra Nova e se dirigia para a área de busca.

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Hamish Harding, presidente da empresa de aviação Action Aviation, está entre os que estavam a bordo do submersível desaparecido, de acordo com Mark Butler, diretor administrativo da empresa. Harding escreveu em sua página do Facebook no sábado que uma expedição havia sido planejada para domingo: “Uma janela meteorológica acaba de se abrir”.

O mergulhador escocês Rory Golden, que faz parte da expedição, mas ficou a bordo do navio, escreveu em uma publicação no Facebook: “Eu realmente quero agradecer a todos que têm tentado me enviar mensagens e WhatsApp. Temos uma situação que agora faz parte de um grande esforço de Busca e Resgate, sendo realizado por grandes agências. É aí que está o nosso foco agora”.

Em comunicado após o desaparecimento do submersível, a empresa disse que estava explorando todas as opções para trazer a tripulação de volta com segurança. “Todo o nosso foco está nos membros da tripulação do submersível e suas famílias”, disse um comunicado. “Estamos profundamente gratos pela ampla assistência que recebemos de várias agências governamentais e empresas de alto mar em nossos esforços para restabelecer o contato com o submersível.”

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Em 2021, a OceanGate Expeditions iniciou o que esperava se tornar uma viagem anual para registrar a deterioração do icônico transatlântico que atingiu um iceberg e afundou em 1912. A empresa disse na época que, além de arqueólogos e biólogos marinhos, as expedições também incluiriam cerca de 40 turistas pagos que se revezariam na operação do equipamento de sonar e na execução de outras tarefas no submersível para cinco pessoas. O grupo inicial de turistas que estava financiando a expedição gastou entre 100.000 e 150.000 dólares cada.

Detalhe do Titanic naufragado, em imagem de expedição da OceanGate Expeditions -
Detalhe do Titanic naufragado, em imagem de expedição da OceanGate Expeditions – (OceanGate Expeditions/Reprodução)

Uma publicação no blog da OceanGate, datada de 10 de maio, dizia que a empresa voltaria ao local do naufrágio do Titanic pelo terceiro ano consecutivo: “Nossa tripulação preparou diligentemente nosso equipamento e atualizou nossas listas de verificação para a Expedição Titanic 2023, mas sempre esperamos novos desafios. Estamos iniciando nossa Expedição ao Titanic mais cedo do que o normal e rastreamos todas as postagens de mídia social que mostram icebergs e gelo marinho na área”.

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O Titanic afundou na madrugada de 15 de abril de 1912, em sua viagem inaugural da Inglaterra para Nova York, depois de bater em um iceberg, matando mais de 1.500 pessoas. Os destroços foram encontrados em 1985, divididos em duas seções principais, a cerca de 400 milhas de Newfoundland, no leste do Canadá, e desde então têm atraído a atenção de especialistas e amadores.

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