Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Reciclagem gerou 70 milhões de reais entre 2017 e 2018

Anuário do setor de reaproveitamento de resíduos sólidos destacou a economia gerada pela atividade

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 set 2019, 19h44 - Publicado em 6 set 2019, 19h22

Na última terça-feira, 3, o primeiro Anuário da Reciclagem, que compilou dados do período entre 2017 e 2018, foi lançado em São Paulo. O documento foi realizado pela Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis, a Ancat, e a empresa Pragma Soluções Sustentáveis, entre outros parceiros. Para o presidente da Ancat, Roberto Rocha, “esse anuário é um marco para os catadores, um instrumento fundamental para os governos e a iniciativa privada terem acesso a informações consistentes sobre a nossa categoria”. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, o SNIS, apenas 22% dos municípios do Brasil possuíam coleta seletiva pública, e aproximadamente 15% dos municípios possuem pelo menos uma Cooperativa ou Associação de Catadores de Materiais Recicláveis com incentivo público. Considerando a abrangência da ação de Cooperativas ou de coleta seletiva, 25% dos municípios possuem ao menos uma das formas de coleta.

O anuário também coletou informações sobre a percepção da população: 98% enxergam a reciclagem como algo importante para o futuro, 39% não separam o lixo orgânico do reciclável, 66% sabem pouco ou nada sobre coleta seletiva e 81% sabem pouco ou nada sobre Cooperativas de Reciclagem. Ainda, o documento destacou uma pesquisa do IPEA, com base nos dados do Censo 2010, que a existência de aproximadamente 388.000 catadores de materiais recicláveis no Brasil. Entretanto, o Movimento dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) acredita que existem de 800.000 a 1 milhão de catadores em atividade. A distribuição regional desses catadores de materiais recicláveis, a partir de dados da PNAD 2017 e 20189, demonstra grande concentração: 40% dos catadores estão na região Sudeste e 30% na Nordeste.

De acordo com os dados do anuário, em 2017 as organizações acompanhadas pela ANCAT registraram faturamento de 39 milhões de reais com a comercialização de 84.000 toneladas coletadas. Em 2018, foram comercializados 32 milhões de reais, equivalente a cerca de 67.000 toneladas coletadas. Ao mesmo tempo, o documento mostrou qual seria o custo da coleta seletiva pública de resíduos sólidos para realizar o trabalho do volume de materiais recicláveis recuperados pelas cooperativas e associações. O gasto total equivalente seria de 37 milhões de reais para o volume de 2017 e 30 milhões de reais para 2018.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.