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Nasa confirma que 2024 foi o ano mais quente já registrado

Novo recorde supera o anterior, estabelecido em 2023, e segue uma sequência de 15 meses consecutivos de altas

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jan 2025, 16h31 - Publicado em 10 jan 2025, 16h30

A Nasa confirmou que 2024 foi o ano mais quente já registrado, com temperaturas globais 1,28 graus Celsius acima da série histórica no século XX, que abrange desde 1951 até 1980. Este novo recorde supera o anterior, estabelecido em 2023, e segue uma sequência de 15 meses consecutivos, de junho de 2023 a agosto de 2024, de superações mensais de temperatura. “Entre as temperaturas recordes e os incêndios florestais que atualmente ameaçam nossos centros e força de trabalho na Califórnia, nunca foi tão importante entender nosso planeta em mudança”, disse Bill Nelson, administrador da agência.

Cientistas atribuem a tendência de aquecimento das últimas décadas aos gases de efeito estufa, como dióxido de carbono e metano. As emissões de dióxido de carbono de combustíveis fósseis atingiram níveis recordes em 2022 e 2023. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumentou de cerca de 278 partes por milhão no século XVIII para cerca de 420 partes por milhão hoje. “Já estamos vendo o impacto em chuvas extremas, ondas de calor e aumento do risco de inundações, que continuarão a piorar enquanto as emissões continuarem”, alertou Gavin Schmidt, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS) da Nasa.

O forte El Niño, que começou no outono de 2023, contribuiu para o aumento das temperaturas globais acima dos recordes anteriores. No entanto, a onda de calor continuou em 2024, mesmo com o enfraquecimento da corrente de ar. Os pesquisadores estão investigando outros fatores que podem ter contribuído para essa tendência, como os impactos climáticos da erupção vulcânica de Tonga, em janeiro de 2022, e a redução da poluição. Schmidt enfatizou que a tendência de longo prazo é clara, com impactos visíveis em eventos climáticos extremos, como chuvas intensas, ondas de calor e aumento do risco de inundações.

Várias estações como referência

A Nasa utiliza dados de temperatura do ar da superfície coletados de milhares de estações meteorológicas, bem como dados de temperatura da superfície do mar obtidos por instrumentos em navios e boias. Essas informações são analisadas usando métodos que levam em consideração o espaçamento variado das estações de temperatura e os efeitos do aquecimento urbano. Análises independentes realizadas pela NOAA, Berkeley Earth, Hadley Centre e Copernicus Climate Services também confirmaram que as temperaturas globais da superfície em 2024 foram as mais altas desde o início dos registros modernos.

O conjunto completo de dados de temperatura da superfície global da Nasa está disponível publicamente no GISS.

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