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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

Lagosta azul rara é encontrada na costa leste dos Estados Unidos; veja

Batizada de Netuno, a lagosta tem coloração vibrante causada por mutação genética e agora vive em centro de pesquisas marinhas

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 ago 2025, 15h00

Lagostas-americanas (Homarus americanus) costumam ter cascos em tons acastanhados, que ajudam na camuflagem no fundo do mar. Mas, de tempos em tempos, mutações genéticas alteram a pigmentação natural e produzem cores incomuns — do amarelo ao branco, passando por padrões calico e até combinações que lembram “algodão-doce”.

Foi o que aconteceu com Netuno, uma lagosta de coloração azul intensa capturada em julho por Brad Myslinski, pescador de Salem, no estado americano de Massachusetts. As chances de encontrar um animal com essa característica são de uma em dois milhões, segundo pesquisadores da Northeastern University, para onde o crustáceo foi levado em vez de parar em um prato de jantar.

A vida de Netuno no centro de pesquisas

Assim que foi entregue ao Marine Science Center, em Nahant, a lagosta foi apresentada a um grupo de estudantes do ensino médio que participava de um programa de verão. Foram eles que escolheram o nome em homenagem ao deus romano dos mares. Hoje, Netuno vive em um tanque interativo, ao lado de ouriços-do-mar, caranguejos e pequenos peixes, mas com direito a um abrigo particular para se esconder quando quiser.

Segundo os biólogos, a mutação genética que torna a lagosta azul ocorre porque a alteração “desliga” a expressão de outros pigmentos, revelando apenas o azul, que já faz parte da composição natural da espécie. Fora isso, Netuno é uma lagosta comum: tem cerca de sete anos de idade, pesa em torno de 1 quilo e se alimenta de mexilhões, além de passar boa parte do tempo escondido sob pedras.

Matthew Modoono / Northeastern University
(Matthew Modoono / Northeastern University/Reprodução)
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Educação e preservação

Ao ser exibido em um tanque de contato, Netuno ajuda a estimular programas educativos e a conscientizar sobre a diversidade marinha. Lagostas podem viver até cem anos, desde que não sejam capturadas ou atinjam dificuldades durante a muda da carapaça, e a expectativa é que o animal tenha uma vida longa e segura sob os cuidados do centro.

Coincidentemente, outro exemplar raro também foi capturado recentemente em Massachusetts e doado ao School for Marine Science & Technology, da Universidade de Massachusetts Dartmouth. Estimado em oito anos de idade, o animal também foi poupado da pesca comercial e hoje cumpre papel semelhante em atividades de educação ambiental.

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