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Estudo propõe nova estratégia para preservar diversidade genética da Amazônia

Trabalho foi conduzido por grupo da Esalq-USP em quatro áreas de manejo florestal legal situadas nos Estados do Amazonas, Pará e de Rondônia

Por Agência Fapesp
26 Maio 2025, 10h30 •
  • De acordo com estudo conduzido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), estratégias específicas para cada espécie de árvore são mais eficazes para manter a diversidade genética da floresta amazônica do que os critérios generalistas adotados pela legislação brasileira. Os resultados das investigações foram publicados no periódico Forest Ecology and Management.

    Como explicam os autores, a proximidade entre as árvores é crucial para facilitar o fluxo gênico dentro das populações florestais. Definido como a transferência de genes entre indivíduos da mesma espécie, o fluxo gênico é essencial para a adaptação e a sobrevivência da população.

    Financiada pela Fapesp, a pesquisa analisou o impacto da exploração madeireira com base no diâmetro mínimo de corte (DMC), regra que define o tamanho mínimo das árvores que podem ser retiradas. Os cientistas avaliaram se as árvores que permanecem na floresta após o corte ficaram próximas o suficiente para garantir a troca de pólen e a diversidade genética.

    Para aprofundar a análise, o estudo utilizou modelos de simulação e propôs um novo critério, chamado “distância mínima de corte”, que considera a proximidade entre as árvores remanescentes. Os pesquisadores compararam esse método com os critérios atuais, avaliando seu impacto tanto na diversidade genética quanto no volume de madeira coletado.

    O estudo foi conduzido em quatro áreas amazônicas de manejo florestal legal. Duas delas pertencem a empresas privadas certificadas no Estado do Amazonas. Outras duas, uma no Pará e outra em Rondônia, fazem parte de concessões florestais. Juntas, as quatro áreas totalizam 48.876,35 hectares.

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    Critérios específicos

    Os resultados mostram que critérios específicos para cada espécie e área são mais eficientes do que regras generalistas, que utilizam o mesmo padrão para todas as árvores. Segundo os autores, a adoção de abordagens personalizadas pode contribuir para um manejo florestal mais sustentável, garantindo a conservação da biodiversidade e a continuidade dos serviços ecossistêmicos da Amazônia.

    “O estudo reforça a necessidade de revisão das normas de exploração madeireira, incentivando políticas que aliem produção e conservação ambiental”, relatou à assessoria de imprensa da Esalq o professor Edson Vidal, um dos autores do artigo. “Manter distâncias adequadas entre as árvores promove a polinização cruzada, resultando em um aumento na variabilidade genética. Essa variabilidade é fundamental para a resiliência da população a mudanças ambientais, como a incidência de doenças e pragas. Isso torna mais eficaz esse critério de distância mínima de corte.”

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