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Estudo genético desafia conhecimento popular sobre domesticação de cavalos

Manipulação das espécies começou mais recentemente do que se acreditava

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jun 2024, 20h01 - Publicado em 6 jun 2024, 18h00

A importância da domesticação dos cavalos para a história humana é inquestionável, mas um estudo divulgado nesta quinta-feira, 6, questiona o que se sabe sobre o início dessa relação. 

De acordo com o artigo publicado no periódico científico Nature, a domesticação das raças conhecidas hoje começou, no máximo, por volta de 2700 a.C. O trabalho ainda revela que esse processo se deu durante a expansão da humanidade pela Eurásia e resultou na substituição de todas as espécies existentes até aquele momento. 

Esse evento foi importante para a humanidade. Através da domesticação de cavalos, foi possível acelerar a conquista de outros espaços geográficos, favorecendo a expansão de grupos humanos para territórios diferentes.

O que se acreditava antes?

A domesticação ocorre pelo cruzamento de parentes próximos, o que faz com que características desejadas pelos humanos sejam mantidas nas proles. Até agora, acreditava-se que a manipulação das espécies modernas tivesse começado há pelo menos 3 mil anos, mas o estudo desafia essa crença. 

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Isso, no entanto, não significa que os animais não eram importantes antes da domesticação. O mesmo trabalho mostra que em 3500 a.C., na Ásia Central, espécies voltadas para subsistência já eram utilizadas, mas não com fins de transporte como as mais comuns hoje em dia. 

Embora essa seja uma questão que gera polêmica entre os especialistas, o trabalho corrobora pesquisas anteriores desenvolvidas pela mesma universidade. Em um artigo de 2021 publicado na mesma revista, eles já apontavam, através de analises morfológicas de fósseis, que esses animais começaram a ser domesticados há 4200 anos.

Como a investigação foi feita?

Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade Paul Sabatier, em Toulouse, na França, investigaram o genoma de 475 cavalos ancestrais e 77 modernos. Essa análise permitiu que compreendessem quando a diversidade de espécies passou a diminuir, indicando o momento em que as espécimes contemporâneas foram priorizadas pela domesticação. 

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