Como assistir à chuva de meteoros oriônidas neste fim de semana
O fenômeno poderá ser visto até o fim de outubro, mas seu auge será neste final de semana, com pico na madrugada de sábado para domingo
Um espetáculo celeste incrível vai acontecer nos céus da madrugada desta sexta-feira: a imperdível chuva de meteoros Oriônidas, formada por detritos do cometa Halley. Ela começou no início de outubro, mas permanecerá visível durante todo o mês, tendo seu auge neste final de semana. A madrugada de sábado para domingo será o melhor momento para observar a passagem, pois uma maior quantidade de meteoros estará cruzando os céus – e não é necessário nenhum equipamento especial para admirar o show.
Como assistir
As dicas para quem quiser acompanhar o espetáculo pelos próximos dias é olhar para um pouco abaixo da constelação de Órion, onde estão as “três Marias”. Essa constelação aparece no horizonte leste por volta da uma hora da manhã e vai ficando mais alta com o passar do tempo.
O melhor horário para observar é cerca de uma hora antes do amanhecer. Por sorte, a chuva de meteoros poderá ser observada em todo o território brasileiro. “Em locais de céu bem escuro e sem nuvens a taxa horária pode chegar até 20 meteoros por hora”, afirma o astrônomo Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (USFCar).
Segundo Rojas, para observar os meteoros deve-se procurar um local escuro, sem incidência direta de luz. “Quanto mais escuro o local, melhor”, diz. “Permaneça no escuro por pelo menos 30 minutos. Os olhos precisam de 10 a 15 minutos para se adaptar à escuridão. Nada de ficar olhando no celular.”
O astrônomo sugere que o observador reserve pelo menos uma hora para admirar a chuva. A atividade dos meteoros é inconstante e imprevisível. “Podem se passar vários minutos sem nenhum meteoro e, de repente, três ou quatro aparecem em sequência”, afirma.
Por fim, a última dica é aproveitar o espetáculo acompanhado. “Chuvas de meteoros são uma atividade muito mais divertida de ser observada em grupo. Você pode convidar os amigos e ver quem consegue observar mais estrelas cadentes.”