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Cientistas criticam governo Bolsonaro em carta na revista ‘Science’

Publicação pede que a classificação de grupo de risco na pandemia de coronavírus seja ampliado para incluir povos indígenas

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 abr 2020, 17h06 • Atualizado em 16 abr 2020, 17h08
  • Depois de Bolsonaro ser considerado o pior líder mundial a comandar uma reação contra a pandemia do novo coronavírus pelo tradicional jornal norte-americano The Washington Post, cientistas publicaram uma carta criticando o governo brasileiro na revista Science, a principal publicação científica dos Estados Unidos, desta sexta-feira, 16. Com o título “Proteja os povos indígenas da Covid-19”, os biólogo Lucas Ferrante e Philip Fearnside, ambos vinculados ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, pedem que, no Brasil, o conceito de grupo de risco para a doença seja ampliado para incluir os povos indígenas.

    Na carta publicada em uma das principais revistas científicas do mundo, os autores escreveram que “o presidente Jair Bolsonaro tem, repetidamente, negado a severidade da pandemia e divulgado informações enganosas e mensagens contraditórias sobre como reagir, advogando pelo uso da hidroxicloroquina e o fim da quarentena no país. Evidências científicas atuais contradizem essas recomendações, e o discurso do presidente coloca a população do Brasil em risco”.

    Sobre os povos indígenas, os autores afirmaram que muitas da comunidades isoladas não têm postos para atendimento médico, profissionais de saúde ou medicamentos básicos. Os biólogos destacaram que tais regiões não têm os respiradores necessários para tratar o surto de Covid-19. “A administração de Bolsonaro recentemente dispensou 8.000 médicos cubanos que trabalhavam em pequenas comunidades no interior do país”, escreveram. A decisão foi especialmente danosa para comunidades tradicionais e indígenas na região amazônica.

    Ainda, os autores pedem que o governo tome ações para proteger os indígenas. “Ao invés de permitir o contato entre missionários evangélicos e grupos isolados, todos os meios de transporte a essas áreas devem ser restringidos. O primeiro caso de contaminação indígena foi confirmado no dia 1 de abril. Em consonância com as determinações internacionais, o governo brasileiro deveria garantir isolamento e monitoramento em áreas indígenas”, escreveram.

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