Carne cultivada em laboratório pode ajudar a reduzir aquecimento global
Novo estudo revela que carne artificial pode reduzir impactos do aquecimento em até 92% em relação à carne convencional
Dois novos estudos da empresa norte-americana CE Delft investigaram os efeitos e benefícios da produção de carne cultivada em laboratório. Com apoio do The Good Food Institute e da ONG GAIA, a pesquisa é publicada apenas cinco dias depois do anúncio de que a BRF, gigante do ramo de alimentos, assinou um acordo para passar a desenvolver carne em laboratório no Brasil.
De acordo com o levantamento, esse tipo de carne, cultivada diretamente a partir de células, pode reduzir em até 92% os impactos do aquecimento global gerado pela criação de gado. Além disso, haveria um corte de 93% na poluição, até 95% no uso de solo e 83% na utilização de água (em relação ao uso de recursos envolvidos na pecuária atualmente).
Espera-se que o custo da carne cultivada passe por quedas significativas nos próximos anos, tornando o produto competitivo no mercado global.