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Buraco na camada do Sol causa tempestades eletromagnéticas

Fenda de 62 vezes o tamanho da terra deixa passar vento solar, mas, segundo especialistas, não é motivo de preocupação

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 fev 2025, 18h12 - Publicado em 4 fev 2025, 18h12

Um buraco enorme,  com o tamanho 62 vezes maior que o tamanho do planeta, se abriu na atmosfera solar, região além da órbita da Terra, responsável por irradiar a luz e o calor para o mundo. A fenda é resultado do rompimento do campo magnético desta superfície, formada por hélio e nitrogênio. Trata-se de um fenômeno batizado de buraco coronal. Ao contrário das erupções vulcânicas, que duram dias, os buracos solares permanecem meses e acompanham o movimento do Sol. Por ali, passa o vento solar, que é uma tempestade de partículas, que se desprendem da atmosfera solar.

Quando a Nasa anunciou esse rompimento dos feixes, o buraco estava virado para a Terra. E, só por isso,  divulgou que as partículas atingiriam o planeta nos primeiros dias do mês de fevereiro, o que aconteceu mesmo, mas com uma intensidade G1, muito fraca. Apesar da preocupação que sempre este fenômeno causa, em geral, ele não provoca grandes estragos, apenas muda a intensidade da aurora boreal, que pode ficar mais luminosa e radiante. Mas desta vez nem o evento mudou.

A formação da aurora boreal

A aurora boreal é formada pela colisão entre o vento solar e o campo magnético da Terra, que colidem com partículas de hidrogênio e oxigênio. O resultado dessa mistura é uma luz radiante multicolorida, que varia de matizes de acordo com a altitude e o gás envolvido, nas regiões polares.

 

O Sol é uma estrela do Sistema Solar de tamanho médio, com rotação diferenciada, com um raio de 700 mil quilômetros, localizada no meio do sistema planetário onde está nosso planeta. tem uma área equivalente a 330 mil Terras, portanto, o buraco que foi aberto em sua atmosfera, em relação as suas dimensões, não é tão imenso quanto parece. O jato de ar que chegou até aqui atravessou 150 milhões de quilômetros. A essa altura, a fenda já está virada para outro local do espaço, jogando os ventos solares para pontos distantes da Terra. Na imagem capturada pelo telescópio ultravioleta, da Nasa, o buraco aparece como uma mancha preta, porque tem uma temperatura mais baixa que as demais partes da atmosfera solar, mas está muito longe de ser fria. Para dar uma ideia, o núcleo solar chega a 5.500 °C.

Leia:

+https://preprod.veja.abril.com.br/ciencia/erupcao-que-apagou-o-sol-resultou-em-oferendas-curiosas-no-neolitico

 

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