A ciência conclui: otimistas vivem mais
Pesquisa verificou que pessoas com maiores esperanças têm uma longevidade em torno de 15% maior
Um novo estudo da Escola de Medicina de Boston, publicado hoje (dia 26) no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences, concluiu que há uma relação estreita entre otimismo e longevidade excepcional (termo usado para definir aqueles que ultrapassam os 85 anos). De acordo com a pesquisa, pessoas otimistas têm maiores chances de alcançar essa idade, em relação a outros.
Frequentemente a duração da vida de um indivíduo é associada a fatores biológicos, como disposição genética, alimentação e saúde de forma geral. O objetivo deste grupo de pesquisadores, por sua vez, era verificar a importância de fatores comportamentais para a extensão da longevidade.
Para avaliar a influência do estado de espírito de uma pessoa, os cientistas analisaram dados de 70 mil indivíduos, cujo humor e longevidade foram analisados ao longo dos anos. As coletas de informações foram feitas em 1986, 2004, 2014 e 2016, tanto com homens quanto com mulheres.
A conclusão foi de que maiores níveis de otimismo estavam associados a níveis anormais de longevidade, mesmo quando se levava em consideração fatores variáveis, como demografia e condições de saúde. Na média, os otimistas levaram vidas de 11% a 15% mais longas do que os pessimistas.