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Vinte anos depois do mensalão, TCU cobra R$ 1,7 milhão de empresa envolvida no escândalo

Proprietário da agência de publicidade está inscrito na Dívida Ativa da União com débitos superiores a R$ 650 milhões

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 Maio 2025, 11h55 - Publicado em 20 Maio 2025, 11h54

Completou 20 anos o escândalo de corrupção que abalou o primeiro mandato do presidente Lula , envolveu a cúpula do Partido dos Trabalhadores, deixou um saldo de 24 políticos e empresários condenados e um prejuízo superior a 100 milhões de reais em recursos desviados dos cofres públicos para subornar parlamentares.

Duas décadas depois do mensalão, o Tribunal de Contas da União (TCU) publicou um edital informando que julgou irregulares as contas da DNA Propaganda e intimando a empresa a recolher R$ 1,7 milhão aos cofres do Banco do Brasil.

O ressarcimento deverá ser comprovado junto ao Tribunal no prazo de quinze dias a contar da data da publicação do edital, nesta terça-feira dia 20.

A DNA era uma das empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, o operador do mensalão. Ele recolhia dinheiro em contratos públicos de propaganda do Banco do Brasil e repassava aos parlamentares.

O processo de cobrança começou em 2005. A empresa fechou as portas em 2018. É improvável que esse dinheiro retorne aos cofres públicos.

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Marcos Valério deve 650 milhões de reais

O nome de Marcos Valério Fernandes de Souza não é mencionado no processo do TCU . Mesmo se fosse responsabilizado pela devolução do dinheiro do mensalão, dificilmente ele arcaria com a dívida.

Aos 64 anos de idade, Valério está com o nome inscrito na Dívida Ativa da União com débitos  que somam mais de 650 milhões de reais.

Além das pendências com o Fisco, o operador também tem dívidas municipais.

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Em janeiro passado, uma oficial tentou intimar o operador do mensalão sobre seus débitos de IPTU, que somam 48 mil reais, mas ele não foi encontrado no endereço informado à Justiça.

Valério foi condenado a 37 anos e cinco meses de prisão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, peculato, crime contra o sistema financeiro e sonegação. Atualmente, ele trata de um câncer e cumpre prisão em regime domiciliar.

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