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Traficante do Rio condenado a 80 anos de prisão vai para presídio de segurança máxima no Paraná

Criminoso da Baixada é o segundo transferido para Catanduvas após pedido de Cláudio Castro ao governo Lula

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 fev 2025, 12h05 - Publicado em 25 fev 2025, 12h03

Condenado a quase 80 anos de prisão, o traficante Breno da Silva Sousa, conhecido como Breno do Guandu, foi transferido nesta terça-feira, 25, do Rio para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. A operação, de acordo com o governo do estado, mobilizou 17 policiais penais e cinco viaturas. A partir de agora, o criminoso cumprirá o restante de sua pena no presídio de segurança máxima.

O reduto do traficante fica em Japeri, na Baixada Fluminense, e abrange 13 comunidades. Ele acumula 26 anotações criminais, incluindo tráfico de drogas, homicídio qualificado, roubo majorado, corrupção de menores e extorsão. Dos 79 anos e 11 meses de prisão da sua condenação, Breno do Guandu cumpriu 6 anos e 7 meses.

Acordo com Ministério da Justiça

A transferência ocorre após negociação do governador Cláudio Castro (PL) com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que liberou dez vagas para criminosos de alta periculosidade do Rio em presídios federais. O traficante de Japeri é o segundo a ser transferido após o acordo: o primeiro foi Luiz Fernando Nascimento Ferreira, o Nando Bacalhau, que foi levado para Catanduvas no último domingo.

Liderança do Comando Vermelho, ele exerce influência sobre o crime no Complexo do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte da capital. Sua quadrilha é envolvida em guerras por disputa territorial e em roubos de veículos e de transporte de carga. A ficha do criminosos possui 45 anotações por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, homicídio qualificado, roubo majorado, associação criminosa, falsidade ideológica, constrangimento, porte, uso e venda de armas de fogo e munições. As penas somam 73 anos de prisão.

O governador diz que tem defendido  com o governo federal maior atenção para a segurança pública do Rio. “A retomada das transferências de lideranças para presídios federais é fruto da minha articulação junto ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que entendeu a importância da medida e o impacto que ela vai causar no combate ao crime organizado, atingindo frontalmente uma facção cuja atuação há muito já ultrapassou as fronteiras do Rio de Janeiro”, diz Castro.

De acordo com o estado, desde 2023 foram transferidos 36 criminosos de alta periculosidade para unidades federais de segurança máxima. Entre eles estão o contraventor Rogério Andrade; o miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho; e Robson Aguiar Oliveira, o Binho.

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