Trabalhadores em situação análoga à escravidão são resgatados em fábrica de cigarros
Esquema é ligado ao bicheiro Adilsinho, que segue foragido
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12 Maio 2025, 13h42 • Atualizado em 12 Maio 2025, 15h56
Em uma operação realizada na manhã desta segunda-feira, 12, em Vigário Geral, na zona norte do Rio, quatro brasileiros foram presos e 22 paraguaios foram resgatados em condições análogas à escravidão em uma fábrica clandestina de cigarros.
A ação, conduzida pela Polícia Federal, Civil e Ministério Público, visava desarticular um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao bicheiro Adilsinho, líder da máfia dos cigarros ilegais no estado. Inicialmente, todos foram considerados vítimas, mas investigações revelaram que os quatro brasileiros participavam ativamente do esquema.
Adilsinho, atualmente foragido, é acusado de comandar essa rede criminosa, utilizando fábricas ilegais para lavar dinheiro e ampliar seus lucros. Ele também é investigado por envolvimento em mais de 20 crimes, incluindo homicídios e sequestros. Em 2022, outra operação semelhante resultou no resgate de 23 paraguaios e um brasileiro em Caxias.
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