TJ-SP mantém reintegração de posse de terreno em São Bernardo
Militantes do MTST ocupam terreno de 72.000 m² desde o início de setembro. Reintegração será cumprida após reunião com grupo de conciliação
Por Da redação
2 out 2017, 20h23
Sao Bernardo do Campo 20 de setembro de 2017. Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo/SP. Foto: Adriano Lima (Adriano Lima/VEJA.com)
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1/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
2/30 Militante prepara almoço durante ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
3/30 Milhares de barracas são construídas em ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
4/30 Miliante prepara terra para construir uma barraca, durante ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
5/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
6/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
7/30 Militantes recolhem lixo durante ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
8/30 Militante se abriga do calor durante ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
9/30 Militante cava buraco para construir uma barraca em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
10/30 Militantes descansam em uma barraca durante ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
11/30 Militante chega do trabalho em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
12/30 Rakyllayne, militante do MTST, descansa em sua barraca durante ocupação em terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
13/30 Militantes constroem barracas em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
14/30 Cozinha improvisada em uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
15/30 Militantes constroem uma barraca durante ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
16/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
17/30 Banheiro improvisado em ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
18/30 Alemão, militantes do MTST durante ocupação em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
19/30 Militante carrega estacas de madeira para construir uma barraca, em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
20/30 Militantes carregam estacas de madeira para construir barracas, em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
21/30 Adriana, militantes do MTST durante ocupação em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
22/30 Todas as barracas da ocupação são identificadas com nome do militante, em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
23/30 Rakyllayne, militante do MTST, descansa em sua barraca durante ocupação em terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
24/30 Miltantes do MTST posam para foto durante ocupação em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
25/30 Rakyllayne, umas das militantes do MTST, prepara café durante ocupação em terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
26/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
27/30 Menina lava louça em ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
28/30 Depósito dentro da ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
29/30 Militante descansa em uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
30/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
Os três desembargadores da 20ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP decidiram pela desocupação do terreno e mantiveram o entendimento do juiz Fernando de Oliveira Domingues Ladeira, da 7ª Vara Cível de São Bernardo do Campo, que havia decidido pela reintegração no dia 7 de setembro. A área pertence à construtora MZM.
O relator da ação, desembargador Correia Lima, no entanto, não fixou uma data para a reintegração e determinou que a decisão deve ser cumprida após uma reunião entre o integrantes da “Ocupação Povo sem Medo” e o Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de Posse (Gaorp), “a fim de se buscar uma forma menos conflituosa para a reintegração”. Também participaram do julgamento os desembargadores Rebello Pinho e Luís Carlos de Barros.
Liderado por Guilherme Boulos, a mais conhecida liderança nacional dos sem-teto, o movimento diz que há mais de 7.000 barracos na área invadida – a Vila Nova Palestina, na Zona Sul de São Paulo, o maior assentamento ativo do MTST, tem cerca de 8.000.
No dia 15 de setembro, uma audiência de conciliação chegou a ser feita, mas as partes – invasores e a construtora dona do terreno – não entraram em acordo.
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