Suspeito preso no caso da vice-cônsul baleada chegou a ser apreendido na adolescência por latrocínio
Em 2023, jovem de 19 anos participou da morte de um flautista

Preso pela polícia de São Paulo, o homem de 19 anos suspeito de participar do assalto que acabou em troca de tiros e com a vice-cônsul da Colômbia baleada chegou a ser apreendido, quando era menor de idade, por latrocínio. O caso aconteceu no dia 3 de julho de 2023, e o então adolescente, identificado como Bruno Narbutis Borin, teria participado da morte de um músico das Orquestras Municipais de Guarulhos.
A vítima era o flautista Jônatas Monteiro. No dia do ocorrido, ele foi a um bar voltado ao público LGBTQIA+ no centro da capital paulista. Na saída, após pedir um carro por aplicativo, o músico acabou entrando no veículo errado, que era dirigido pelo jovem agora preso, que tinha 17 anos na época e não possuía CNH. O carro era da sua mãe. Bruno teria tentado roubar o celular de Jônatas, que reagiu e foi, em seguida, arremessado do carro contra outros veículos, morrendo nessa colisão. Bruno ainda teria feito transações bancárias usando o celular do músico após sua morte.
Tiroteio com policial
A vice-cônsul da Colômbia, Claudia Ortiz Vaca, foi submetida a uma cirurgia no Hospital Israelita Albert Einstein e seu quadro é estável, segundo boletim médico divulgado por meio do consulado da Colômbia. Ela foi ferida na região da cintura por uma bala perdida na manhã de ontem, 14, durante troca de tiros entre um policial e criminosos que tentavam assaltar outras pessoas. Ela caminhava pela calçada da Avenida Nove de Julho, onde fica o consulado.
O tiroteio teve início quando dois homens tentaram assaltar um táxi e a movimentação foi percebida por um policial que estava de folga. O agente estava próximo, dentro em um carro de aplicativo, e atirou contra os suspeitos.