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‘Será que um dia essa saudade vai diminuir?’: pai de Juliana Marins fala sobre a filha durante velório

Despedida acontece em cemitério de Niterói; nova autópsia deve determinar horário da morte

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jul 2025, 12h42 - Publicado em 4 jul 2025, 12h08

A publicitária Juliana Marins, que morreu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, é velada na manhã desta sexta-feira no Cemitério Parque da Colina, em Niterói. A família desistiu da cremação, para caso haja necessidade de uma exumação. Manoel e Estela Marins, pais de Juliana, que tinha 26 anos e caiu num penhasco, sendo resgatada já sem vida somente no quarto dia de buscas, estão no local. Manoel, que viajou até a Indonésia na expectativa de retornar com a filha viva, falou hoje sobre a dor da perda. “Eu já estou com muita saudade da Juliana. Será que algum dia essa saudade vai diminuir? Não sei. Ela não está presente fisicamente, mas certamente espiritualmente ela está presente. Principalmente no coração da gente”, afirmou o pai.

Ontem, o corpo passou por uma nova necropsia, realizada por dois peritos legistas da Polícia Civil do Rio. Um especialista da Polícia Federal e um assistente técnico da família acompanharam a autópsia, cujo resultado deve sair num prazo de até cinco dias. É esperado que o exame esclareça a data e horário da morte, já que a autópsia realizada na Indonésia apenas indicou que ela morreu cerca de 20 minutos após a queda, sem determinar o momento exato. Na noite de terça, o corpo dela chegou ao Rio.

Emocionado, o pai homenageou a filha, que comoveu o Brasil após se acidentar e passar por um resgate dramático. “Juliana era uma menina maravilhosa. O que fica de lembrança dela é aquela meiguice. Quem a conheceu, e aqui há várias pessoas que conviveram com ela, lembra de uma criança muito meiga. Juliana tinha uma voz um pouco parecida com a da Rebeca Andrade, fininha, parece de criança. E aquele sorriso das fotos era espontâneo. Ela era assim”, recordou Manoel. “Juliana era uma menina muito doce”.

O pai disse que por trás da morte dela há negligência da Indonésia. “O caso trata-se de despreparo, trata-se de descaso com a vida humana, trata-se de negligência, trata-se de precariedade de serviços daquele país. Infelizmente. É um pais turístico, um destino mundialmente conhecido. Uma país que depende do turismo para sobreviver deveria ter mais estrutura”, disse a jornalistas no cemitério.

O velório ficou aberto até as 12h. A partir desse horário, só familiares e amigos próximos acompanharão a despedida. Em Niterói, a jovem será eternizada ao batizar a trilha e mirante da Praia do Sossego, uma das paisagens mais icônicas da cidade. Uma cerimônia no local será combinada entre a prefeitura e a família.

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